quarta-feira, 26 de outubro de 2011
>>> MARRUÁ 2012
Linha 2012 de utilitários Agrale Marruá ganha nova motorização e equipamentosA Agrale, um dos principais fabricantes brasileiros de veículos comerciais, tratores e motores, apresenta no 18º Salão Internacional do Transporte os novos utilitários Marruá AM 100 CD e AM 200 CC, desenvolvidos de acordo com a norma PROCONVE P7 (EURO V), que entrará em vigor a partir de janeiro do próximo ano. A linha 2012 tem como destaques a motorização Cummins ISF 2.8 e novo painel de instrumentos.
Segundo Pedro Soares, diretor-técnico da Agrale, a principal mudança é a nova motorização. Os veículos são equipados com motor Cummins ISF 2.8 e utilizam o sistema SCR com a injeção em catalisador do ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo). “A escolha por essa tecnologia ocorreu devido aos benefícios que proporciona na diminuição de emissões de (NOx) óxidos de nitrogênio e do consumo de combustível”, afirma o executivo.
O sistema SCR faz a conversão dos óxidos de nitrogênio por meio da injeção da substância química denominada ARLA 32 que tem como base a água e a ureia no escapamento do veículo, para que seja feito o tratamento dos gases de escape.
Esta tecnologia reduz as emissões de NOx para níveis muito baixos, quase zero, enquanto, ao mesmo tempo, ajuda a proporcionar economia de combustível. A nova legislação exige a redução de 80% nas emissões de material particulado (MP) e de 60% de óxidos de nitrogênio, resultantes da queima do diesel.
“A Agrale começou a estudar e a desenvolver a nova família de veículos há três anos e sempre teve como principal objetivo escolher a tecnologia que melhor atenda às necessidades dos clientes de caminhões, chassis e utilitários. A empresa encontrou a melhor configuração para cada tipo de veículo fabricado, oferecendo mais tecnologia, melhor desempenho, com maior capacidade de carga e mais eficientes níveis de consumo de combustível”, afirma Soares.
Os novos utilitários Agrale Marruá são equipados com motor ISF Cummins 2.8 de 150 cv de potência (3.200 rpm) e 360 Nm de torque (2.700 rpm) e câmbio mecânico Eaton FS 2305C, de cinco marchas. Os modelos possuem suspensão dianteira com barras longitudinais e transversais com barra tipo Panhard e suspensão traseira com eixo rígido motriz, PBT que vai de 3.500 a 4.300 kg e capacidade máxima de tração (CMT) entre 5.595 e 8.100 kg.
A família Agrale Marruá, de aplicação civil, é composta pelos modelos AM 100, AM 150 e AM 200, todos com versões de cabine simples e dupla com ou sem caçamba. Com isso, cada um dos modelos possui quatro configurações diferentes, atendendo a uma ampla gama de necessidades dos clientes.
Novo painel de instrumentos
Internamente, a linha 2012 recebeu um novo painel de instrumentos, com destaque na eletrônica embarcada. O painel ganhou nova grafia, iluminação e passou a incorporar computador de bordo completo que fornece importantes informações para o motorista, como consumo instantâneo, médio e por 100 km, além da autonomia e nível de combustível no tanque.
O painel conta ainda com luzes de aviso de nível e temperatura da água, pressão do óleo, carga da bateria, luzes de posição (lanterna), faróis baixo, alto e de neblina; sinalizador de direção, sistema de freio, restrição de filtro de ar, sistema de ar-condicionado, nível do reservatório de ureia, sistema de emissões, reserva de combustível, água no combustível, piloto automático e tração 4X4.
Robustez consagrada
Especialmente projetado para atender às necessidades das Forças Armadas, os veículos 4X4 Agrale Marruá são adequados para qualquer tipo de terreno. Os modelos destinados ao uso militar são fabricados de acordo com rigorosas especificações e destacam-se por suas capacidades técnicas e versatilidade. Com foco na simplicidade de manutenção e facilidade na reposição de peças, o Marruá reduz o custo logístico em quaisquer tipos de operações militares.
O Agrale Marruá, nas versões militar e de serviço, foi desenvolvido para atender à demanda de um nicho específico formado por clientes e empresas que necessitam de veículos 4x4 para aplicações em condições severas de utilização. Em função de sua robustez, baixo custo operacional e versatilidade, os veículos são indicados para os mais exigentes tipos de aplicação.
Com diversidade de utilizações, o Agrale Marruá tem maior capacidade de carga, entre 1.000 a 2.000 kg, e oferece flexibilidade e robustez para as operações diárias no campo. O modelo possui versões de cabine simples e dupla, que proporcionam ao cliente grande versatilidade às suas necessidades e podem ser utilizados em serviços severos, como na mineração, manutenção de redes elétricas, serviços públicos e reflorestamento, entre outros.
* Press Release/Agrale S.A.
>>> FIAT NA FENATRAN
Fiat apresenta novo Uno Furgão e Doblò Teto Alto na FenatranA Fiat chega a 18ª edição do Salão Internacional do Transporte (Fenatran) com novidades. Além dos já conhecidos Ducato, Doblò Cargo, Fiorino, Uno Furgão e a picape Strada, a montadora mostra o Doblò Teto Alto e o novo Uno Furgão. O primeiro já está chegando ao mercado, enquanto que o novo Uno ainda é um conceito.
O Doblò Teto Alto tem por base a versão Adventure do furgão e é voltado a portadores de necessidades especiais. Como o nome diz, o modelo recebeu teto elevado, além de rampa de acesso para cadeirantes e faz parte do Programa de Inclusão à Mobilidade.
Já o novo Uno Furgão deverá ser o sucessor natural do antigo Uno Furgão, ainda vendido com motor 1.3 Flex. A receita é a mesma em ambos: o banco traseiro é retirado e transformado em espaço para carga. Uma parede divisória separa o motorista e o passageiro e os vidros recebem uma película branca.
* Redação/Interpress Motor.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
>>> PARA SONHAR
Fenatran também é lugar para sonharA Fenatran também é lugar para as marcas apresentarem o futuro do mercado de caminhões no Brasil e no mundo. Neste ano, três empresas trouxeram modelos conceito que fazem os motoristas sonharem. A Ford apresentou ao público em seu estande o modelo Cargo com um kit de peças que transformou o caminhão em um Mustang. Não, isso não foi uma brincadeira, o bruto ficou bem parecido com o clássico das pistas, a traseira é idêntica à do carro original.
Outra empresa que também mostrou na Fenatram seus futuros projetos foi a Internacional que colocou à mostra o conceito AeroStar, que chegará ao mercado nacional em 2013. Além do modelo, a marca também mostra o LoneStar, veículo já presente no mercado norte-americano, mas que veio ao Brasil para testar a reação do público. O caminhão tem preço estimado de R$ 600 mil.
A Iveco foi outra empresa a trazer para a mostra seu modelo conceito, Glider. O veículo faz parte dos projetos da empresa em reduzir o consumo de combustível e emissões de CO2 em até 40%. Para melhorar a aerodinâmica do modelo, a marca tirou os espelhos retrovisores e colocou câmeras em seu lugar. Outro artifício é a grade dianteira que pode ser fechada automaticamente caso a temperatura do motor esteja ideal.
* Rafael Mandelli/iCaminhões.
>>> DE CARA NOVA
Novo Mercedes-Benz Sprinter: Mais conforto, tecnologia e capacidade de transporte
Com a nova geração dos veículos comerciais leves Sprinter, que chegará ao País a partir de abril de 2012, a Mercedes-Benz passará a oferecer aos seus clientes padrões ainda mais elevados de qualidade. Destaque para os motores de tecnologia “limpa”, econômicos e potentes e, mais do que nunca, para os sistemas de segurança de eficiência exemplar, além de maior conforto e capacidade de transporte.
A nova linha Sprinter ganha evidência no estande da marca na 18ª Fenatran – Salão Internacional do Transporte, com a exposição de um furgão e uma van. Maior feira do setor no Brasil e na América Latina, o evento será realizado, de 24 a 28 de outubro, no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Com essas novidades, o Sprinter está credenciado a continuar uma história de grande sucesso: desde 1996, já foram produzidas mais de 200.000 unidades na América Latina, com cerca de 85.000 unidades vendidas no Brasil.
Além do inédito design – moderno, arrojado e cada vez mais atrativo – a nova família Sprinter de vans, furgões e chassis com cabine traz uma série de novidades, definindo padrões em tecnologia, segurança, economia, proteção ambiental e desempenho. Este é o caso da nova geração de motores OM 651 LA, mais potentes, econômicos e ecológicos, atendendo à legislação PROCONVE P-7. Esses propulsores trazem a avançada tecnologia BlueEFFICIENCY para os veículos comerciais leves, solução já totalmente consagrada nos automóveis da marca.
“O Sprinter é referência de mercado em qualidade, agilidade, excelência, rentabilidade e satisfação do cliente”, afirma Joachim Maier, vice-presidente de Vendas da Mercedes-Benz do Brasil. “A nova geração irá proporcionar muito mais vantagens aos clientes, contribuindo para maior produtividade em suas atividades de transporte de carga ou de passageiros, resultando em maior rentabilidade”.
Sprinter 2012 integra-se à nova linha de design da Mercedes-Benz
Seguindo o estilo do Sprinter europeu, a nova geração que chega ao Brasil chama a atenção pelo design moderno e arrojado. Mantendo o tradicional perfil em forma de cunha, a já conhecida robustez do veículo é explicitada pelos faróis dianteiros maiores e pelo capô integrado à grade. Ainda na parte dianteira, o parabrisa mais alto e os retrovisores maiores aumentam a visibilidade do veículo, além de produzirem um efeito estético atrativo. A traseira também foi modificada, com a introdução do símbolo Mercedes-Benz na porta e com lanternas mais delgadas e altas.
O interior do Sprinter 2012 também foi totalmente modificado. O novo painel de instrumentos, o aumento do número de porta-objetos e a utilização de materiais de alta qualidade valorizam o espaço interno e a ergonomia. Isso também fica evidenciado no acesso aos comandos e na posição do volante em relação ao painel, que disponibiliza, opcionalmente, teclas para comunicação com o rádio e o telefone via Bluetooth.
Além disso, a coluna de direção ajustável, tanto em altura como em profundidade, contribui para a melhor ergonomia. Com novo design, a chave de ignição inclui a função de fechamento central das portas por controle remoto. O novíssimo sistema de ar condicionado disponível para as vans é um diferencial da nova geração do Sprinter. A temperatura no interior do veículo é mantida sempre num nível ideal, independentemente da temperatura externa e da radiação solar.
Linha completa de comerciais leves
A Mercedes-Benz oferece ao mercado a mais completa linha de veículos comerciais leves do País, com 48 versões à disposição, na faixa de 3,5 a 5 toneladas de peso bruto total – PBT. Associado às possibilidades de teto alto/teto baixo e ar condicionado, isso assegura ampla flexibilidade de escolha para os clientes.
* Press Release/Mercedes-Benz do Brasil.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
>>> LINK DA SEMANA
>>> PRECISÃO ITALIANA
Fiat Freemont Precision: Versão ajuda elevar a imagem da Fiat. É nessa configuração que está o máximo que marca italiana pode oferecer por aqui no momento, e a lista de equipamentos mostra bem isso.
Hoje em dia, para vender carros, as fabricantes tentam atender mais o desejo do consumidor do que suas reais necessidades. É o que os departamentos de marketing gostam de chamar de “aspiracional” – ou seja, a opção de oferecer ao cliente um modelo que represente o estilo de vida que ele quer ter, mesmo que não seja algo realmente adequado e prático ao seu cotidiano atual. Mas não é só quem compra carro que sonha ser algo diferente do que é. As marcas também têm “sentimentos” parecidos. É o caso da Fiat. Depois de 35 anos no Brasil, a empresa italiana – fortíssima no segmento de compactos – começa a ir atrás do seu desejo de ser mais requintada. E o maior expoente dessa proposta é o recém-lançado Freemont. E, principalmente, a versão Precision do utilitário esportivo. Que, não por acaso, é o carro mais caro que a Fiat já vendeu no Brasil.
É nessa configuração que está o máximo que marca italiana pode oferecer por aqui no momento. E a lista de equipamentos mostra bem isso. Estão lá ar-condicionado de três zonas, direção hidráulica, ABS com EBD, airbags frontais, laterais e de cortina, banco do motorista com ajuste elétrico, sistema de partida por botão, controle de estabilidade, de tração e terceira fileira de bancos. A versão para imprensa ainda era equipada com o rádio/CD/MP3/USB/AUX/Bluetooth com tela de 8 polegadas sensível ao toque. Mas a Fiat teve problemas com a importação do sistema e atualmente só oferece nas concessionárias nacionais a tela com 4,3 polegadas – a maior só deve chegar no segundo semestre do ano que vem. De qualquer forma, um conteúdo que ninguém espera encontrar em um carro da Fiat.
A etiqueta de preço é outra surpresa. O Freemont Precision custa R$ 86 mil e pode ir a R$ 91.740 quando equipado com teto solar, bancos de couro e pintura metálica. É um preço elevado, ainda mais ao se levar em conta que ele vem do México, não recolhe nem os 35% de imposto de importação e nem recebe o aumento de 30 pontos percentuais no IPI – o que melhora ainda mais a lucratividade da fabricante com a importação.
E depois do primeiro mês cheio de vendas, já se pode dizer que a missão do Freemont de trazer requinte à Fiat começa a ser cumprida. Em setembro, foram comercializadas 617 unidades do modelo. Concorrentes já posicionados no mercado como o Chevrolet Captiva não ficaram muito longe – 962 unidades comercializadas. O Freemont não chega ainda à expectativa da marca, de superar os mil exemplares mensais. Mas é um bom começo – e as “sanções tributárias” que devem afligir alguns concorrentes coreanos, japoneses e europeus podem ajudar a embalar as vendas.
O Freemont está posicionado bem no meio do segmento de crossovers. Se a opção for para um familiar de sete lugares, os concorrentes seriam Kia Carens, por R$ 76.900, e Citroën Grand C4 Picasso, por R$ 92 mil. Se o cliente não fizer questão da fileira extra de bancos, aí surgem carros como com apelo mais de utilitário esportivo – como o Honda CRV, que parte de R$ 85,7 mil.
Mas, mesmo com poucos rivais diretos, obviamente, é preciso ter um produto decente para enfrentá-los. E, nesse ponto, a Fiat foi bem esperta. Em vez de fazer o Freemont em cima do Journey que é vendido no Brasil e já conhecido desde 2008, foi buscar no modelo que é comercializado nos Estados Unidos a sua “inspiração”. Lá, o modelo da Dodge ganhou uma leve reestilização em 2011, mas que também incluiu uma remodelação no interior do carro. Ou seja, pela diferença entre os dois veículos no Brasil, pode parecer que as mudanças proporcionadas pela Fiat em seu modelo foram significativas. Mas isso não é verdade, ao menos no campo estético.
Na mecânica, a marca italiana declara que fez alterações na suspensão para deixar o carro ao gosto do cliente local. A configuração é a mesma usada pelo Journey – ou seja, McPherson na frente e Multilink atrás. Mas amortecedores, molas e a rigidez foram alteradas. O motor também é diferente. Enquanto o Dodge conta com um V6 de 2.7 litros e 184 cv, o Fiat é equipado com um quatro cilindros de 2.4 litros, com duplo comando variável de válvulas, 172 cv a 6 mil rpm e 22,4 kgfm de torque a 4.500 giros – o mesmo usado no PT Cruiser, com algumas melhorias.
Já a plataforma é um puro exemplo de globalização. Ela foi desenvolvida em 2005, na época que a Dodge fazia parte da DaimlerChrysler, em parceria com a Mitsubishi. Ou seja, o Freemont é um italiano feito no México com chassi planejado conjuntamente por alemães, norte-americanos e japoneses. Essa “Babel sobre rodas” pode ser o impulso que faltava para sofisticar a imagem da Fiat no Brasil.
Mas mesmo com bons atributos, o principal argumento de vendas não é o próprio carro em si. Com mais de 560 concessionárias espalhadas pelo país, a Fiat disponibiliza o veículo em quase todo o Brasil. Ou seja, coloca o modelo feito no México onde nenhum Dodge jamais esteve.
* Rodrigo Machado/Auto Press.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
>>> ÔNIBUS-BALA
Ônibus-bala criado na Holanda chega a 400 km/hUm projeto nascido na Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, criou um superônibus capaz de rodar a 400 quilômetros por hora. O veículo pode levar 23 passageiros, com o mesmo conforto de uma limusine. Ele tem cerca de 15 metros de comprimento. A entrada e saída dos passageiros são feitas através de oito portas de cada lado. Para proteger os ocupantes, o Superbus, como é chamado, é dotado de um sistema de detecção de obstáculos operado através de um radar inteligente. A propulsão é elétrica, alimentada por baterias recarregáveis. O preço é estimado em US$ 10 milhões (R$ 18 milhões). A primeira unidade foi encomendada por um xeique árabe, que irá utilizá-lo em deslocamentos entre Dubai e Abu Dabi – uma distância de 75 km – em menos de meia hora.
* Redação/Jornal Gazeta do Povo.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
>>> HERÓIS DO PASSADO
Ford F, os primeiros caminhões brasileiros. A série F dos caminhões Ford foi criada há mais de 60 anos, nos EUA. Primeiro importados, depois fabricados aqui mesmo, a partir de 1957, seu nome e tradição se mantêm vivos.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, o Brasil, governado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, contava com uma boa situação de divisas, acumuladas com as exportações de alimentos durante a guerra, e retomou o processo de importação em grande escala de veículos, principalmente dos Estados Unidos, cujas indústrias já podiam se voltar para a fabricação de veículos de passeio e carga para uso civil, deixando de lado a produção militar.
A indústria automobilística brasileira nem merecia esse nome: só tínhamos montadoras de veículos semiprontos, um perfil que começaria a mudar em 1953, com a proibição de importação de veículos completos e a inauguração da fábrica de caminhões Ford no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Cinco anos antes, em 1948, a Ford norte-americana havia lançado uma linha de caminhões e camionetes, a primeira totalmente nova após a guerra, denominada série F. Os modelos foram batizados conforme sua capacidade de carga, da camionete F1, para meia tonelada, até o pesado F8, chamado de Big Job. Os caminhões médios, para cargas de 15.500 libras (aproximadamente 7 toneladas), eram os F6 e podiam ser equipados com motores de seis cilindros a gasolina, de 95 hp, os V8 modelo 8BA a gasolina de 100 hp e também havia a opção a diesel, com os motores Hércules de seis cilindros e 87 hp.
VALENTE
O sucesso dos caminhões F6 no Brasil foi rápido porque as estradas eram precárias, a maioria sem asfalto, e os caminhões curtos, com eixo traseiro simples e motor “valente” apresentavam boa dirigibilidade e facilidade para enfrentar, principalmente, a Serra do Mar, obstáculo natural entre os portos e as regiões agrícolas. O seu preço não era muito alto e seu grande consumo de gasolina era compensado pela eficiência que os motores ofereciam.
Os caminhões Ford que chegavam no Brasil eram os mesmos vendidos nos EUA e seu desenho seguia o estilo dos automóveis da marca, um pouco desatualizado na época. Uma primeira reestilização ocorreu em 1952, com a instalação, nos caminhões, de uma grade mais “agressiva”. Em 1957, quando passaram a ser fabricados no Brasil, a reforma foi completa, até do nome: os F6 viraram F600. A Ford ainda fabrica no Brasil dois caminhões da série F, os pequenos F350 e F4000.
O F6 ano 1948 que ilustra esta reportagem pertence a Manoel Luís Lopes, também nascido em 1948 e morador de Jataizinho, no Norte do Paraná, conhecido na cidade por Luís São Caetano, por causa de sua origem paulista.
Luís é restaurador de veículos antigos e promove encontros de antigomobilistas na sua região. Ele mesmo reformou este caminhão, que comprou há 20 anos. Seu F6 tinha placa amarela “do ano” (1948), que ele lamenta não ter conseguido manter quando da troca pela placa cinza.
Como pretendia utilizar o caminhão em suas pescarias e passeios, Luís resolveu modernizar o F6, para poupar gasolina e aumentar a eficiência do sistema elétrico de 6 volts. Restaurou a cabine em todos os detalhes e adaptou os componentes mecânicos de uma Ford F4000 a diesel moderna, com freio a disco, direção e embreagem hidráulicas e requintes de veículo de passeio, como ar-condicionado quente e frio, vidros elétricos e sistema de som. Mesmo com a cabine apertada, o rodar macio e silencioso do F6 o deixa confortável para as freqüentes viagens que seu dono faz para São Paulo, numa distância de 500 km.
* Jackson Liasch/Revista Carga Pesada.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
>>> MAIS SIMPÁTICO
Nissan Juke recebe pacote de acessórios através das mãos de preparadora japonesa
O Nissan Juke não chega nem perto de ser o mais bonito modelo SUV do mercado, mas ao menos agora não será um carro desprovido de esportividade. A Impul, uma pequena empresa japonesa de preparações de automóveis, lançou seu pacote de acessórios para o pequeno crossover.
O "banho de loja" inicia-se com um kit completo incluindo spoiler dianteiro, saias laterais, difusor traseiro e um aerofólio traseiro gigante. Ainda na parte externa, uma nova grade frontal redesenhada, decalques e guarnições do espelho exterior.
Entre as modificações de desempenho, novas rodas de liga leve de 19 polegadas disponíveis em tons distintos calçadas com pneus 245/40; suspensão esportiva que reduz a altura do veículo em três estágios, freios de alta performance e um sistema de escape esportivo personalizado.
A empresa japonesa desenvolveu também uma atualização de software para as versões turbo do motor do Juke a gasolina de 1.6 litros de quatro cilindros, mas sem divulgar os números finais. Podemos dizer que agora o Juke ficou mais simpático, sem dúvida...
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
>>> TRILHA DE LUXO
Land Rover cria trilha de luxo para clientesCom matriz na Inglaterra e franquias em 28 países, o Land Rover Experience Centre chega à América Latina, mais precisamente em Monte Mor, no interior de São Paulo, para oferecer treinamento e expandir o relacionamento entre marca e clientes. A ideia do projeto é tornar acessível a proprietários e potenciais compradores um maior contato e conhecimento do produto Land Rover.
Para isso, o fabricante fechou uma parceria inicial de três anos com o Haras Larissa, onde estão localizadas as pistas de teste drive on e off road. Toda a linha de modelos estará disponível para avaliação por parte dos convidados da marca. Há também a possibilidade de pagar pelo treinamento, que custa entre R$ 800 e R$ 1.200.
Discovery 4 colocado à prova
Dentro dos modelos disponíveis para avaliação, o Discovery 4 foi o escolhido para transpor um dos percursos off roads contruído na fazenda. O modelo é equipado com suspensão pneumática e drive select, sistema que adapta o modo de condução conforme o terreno. Com ele, a performance do carro muda em diversos parâmetros, como controle de estabilidade, tração, relação de marcha, entre outros.
A suspensão pneumática faz com que a distância do solo, de 60 cm, diminua ou aumente em 5 centímetros, o que facilita o ingresso e saída do carro ou permite uma melhor ultrapassagem por terrenos alagados, por exemplo. A mudança de altura é selecionada por meio de um botão no painel.
O drive select permite escolher entre cinco opções: asfalto, neve, areia, lama e pedra. Em alguns dos programas, a marcha reduzida e o controle de descida (que "segura" o veículo sem a necessidade de uso do freio) são selecionados automaticamente. Todo o processo de condução pode ser acompanhado por uma tela no console. É possível, por exemplo, verificar para que lado a roda está virada ou qual pneu perdeu contato com o solo.
Durante o teste drive off road, os sistemas, com exceção do modo neve, são colocados à prova. Resta ao condutor apenas avaliar a possibilidade de transpor um obstáculo ou não. Mesmo com todos os sistemas dedicados à performance fora-de-estrada, o Discovery 4 oferece conforto e sofisticação de um carro de passeio. A linha do modelo está disponível em cinco versões (com motorização entre 190 cv e 375 cv de potência), todas com sete assentos. Os preços partem de R$ 191.500 e chegam a R$ 248.900 (ano/modelo 2011).
Aumento do IPI não mexe com preço do Evoque - durante a abertura do centro de treinamento, o presidente da Land Rover no Brasil e América Latina, Flavio Padovan, confirmou que, mesmo com o aumento do imposto sobre produtos importados, o valor definido para a versão de entrada do próximo lançamento da marca, o Range Rover Evoque, será mantido abaixo dos R$ 180 mil. Para a linha 2012, os valores ainda não foram fechados.
* Anelisa Lopes/iCarros.
>>> RENOVANDO
Mercedes-Benz renova toda a linha de veículos comerciais no BrasilA Mercedes-Benz, pela primeira vez em sua trajetória de 55 anos no País, renova totalmente e ao mesmo tempo, todo o seu portfólio de caminhões, ônibus e veículos comerciais leves Sprinter para 2012.
“Não estamos apenas modernizando, atualizando e melhorando os nossos produtos. Muito além disso, uma nova Mercedes-Benz está surgindo, ainda mais forte e competitiva. Inauguramos assim, de forma marcante, uma nova era para a nossa Empresa”, afirma Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina.
De acordo com o executivo, a renovação simultânea de toda a linha de veículos comerciais é uma medida inédita não só para a Companhia, como também para a indústria automobilística nacional.
“Estamos introduzindo avançadas tecnologias, como o BlueTec 5, novos motores para atendimento ao PROCONVE P-7 e uma inédita identidade visual dos veículos”, diz Ziegler. “Com isso, agregamos ainda mais qualidade e excelência aos nossos caminhões, ônibus e comerciais leves, buscando contribuir para que os nossos clientes alcancem maior eficiência e resultados em suas atividades de transporte de cargas e passageiros, aumentando assim a sua rentabilidade”.
Com sua linha de veículos comerciais 2012, a Mercedes-Benz lança no País exclusivas e avançadas tecnologias para atendimento à nova legislação PROCONVE P-7, norma equivalente ao rigoroso padrão EURO 5, que entrará em vigor no Brasil a partir de 1º janeiro de 2012.
* Press Release/Mercedes-Benz do Brasil.
>>> VIATURA DE ELITE
Empresa de segurança monta protótipo de veículo para segurança ostensiva complementar em grandes eventos. Com muita tecnologia, já foi usado em jogos da Seleção Brasileira.Nas ruas a viatura chama a atenção. Trabalhada sobre um jipe da indiana Mahindra, ainda desconhecido por aqui (apesar de ser fabricado em Manaus!), o veículo passa como um importado mais raro. “Deve ser polonês”, disse o amigo que sugeriu a pauta. “O modelo foi escolhido porque é fabricado no Brasil, com aço nacional”, disse nossa fonte da POLSEC, empresa de segurança que montou este protótipo para ser demonstrado para as forças policiais brasileiras como um apoio para a segurança em eventos.
Segundo a POLSEC, a viatura tem sido usada para escoltar os últimos jogos da Seleção Brasileira de Futebol, além de veículos de autoridades. A caracterização ficou caprichada: o preto fosco plotado na carroceria e a pintura também negra das rodas contrastam com o giroflex vermelho. Os vidros traseiros mostram que ali existe um habitáculo gradeado para carregar suspeitos detidos.
Definitivamente o forte desta viatura não está na caracterização externa, mas em vários equipamentos que auxiliam o trabalho ostensivo. Para começar existem quatro câmeras ao redor do veículo que fornecem uma visão de 360 graus. O teto também abriga uma câmera que pode ser movimentada de dentro do habitáculo, complementando a visibilidade em torno da viatura, inclusive com um poderoso zoom, capaz de visualizar a placa de um carro a muitos metros de distância. Para eventos noturnos, a câmera conta com iluminação em xênon. Existe também a possibilidade de instalar ali uma câmera com infravermelho, caso a vigilância tenha que ser discreta.
As imagens podem ser vistas em duas telas voltadas para banco traseiro ou uma para o passageiro da frente. É ele que vai controlar, por meio de um manche, a câmera móvel. Todas as imagens, assim como o áudio captado dentro da viatura, ficam registradas numa caixa-preta dentro do veículo, capaz de resistir até a incêndio. Como essas imagens podem ser transmitidas em tempo real para uma central de comando e controle, existe a possibilidade de gravar esses dados em outro local.
Para não ser interceptado, o sinal de rádio é criptografado. Junto ao giroflex existe um alto-falante para se comunicar com o lado externo sem se expor. O passageiro também pode se conectar à internet usando um tablet, tendo acesso aos bancos de dados da polícia. Um equipamento que funciona à base de microfones é capaz de detectar de onde veio um disparo de arma de fogo. Um software usa esses dados sonoros e informa a origem do tiro, sua distância e direção. Ao mesmo tempo a câmera aponta para esse local, filmando e fotografando para identificar o atirador.
* Pedro Cerqueira/Jornal Estado de Minas.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
>>> LINK DA SEMANA
Blog dedicado ao restauro e preparação de um Fusca 1972 que em breve se tornará um dos mais belos exemplares aqui da capital paranaense. Denominado "Projeto Sleeper", a página traz informações detalhadas de todo o processo, ideia esta que ajudará muita gente que também está se aventurando no ramo. Se você está pensando em preparar um Fusca (ou derivado) e necessita de informações preciosas, não perca tempo e acesse já o link acima, e aprenda com quem realmente entende do riscado.
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>>> PEUGEOT 508 RXH
Peugeot lança perua aventureira 508 RXHAproveitando o Salão de Frankfurt deste ano, a Peugeot mostrou que participará do segmento pouco explorado pelas montadoras: o das peruas médias com capacidade "off-road" leve.
Esse filão é liderado pela Audi com o A4 Allroad e concorre com modelos tradicionais do ramo como o Volvo XC70 e o Subaru Outback. A mais nova integrante desta turma é a Peugeot com o 508 RXH, a versão paramentada da perua 508 SW para encarar terrenos mais complicados.
Com sua apresentação no Salão de Frankfurt 2011, na Alemanha, a nova perua da Peugeot segue a receita típica do segmento. Tem pára-choques e saias laterais mais avançados em relação a carroceria, pneus de uso misto (em rodas aro 18"), "rack" no teto, e claro, tração integral, no caso o sistema HYBrid4 da Peugeot, que inclui motorização híbrida. O 508 RXH tem motor 2.0 HDI (turbodiesel) ligado a um gerador elétrico.
De acordo com a Peugeot, o conjunto motor da 508 RXH gera até 200 cavalos de potência e torque máximo de 46 kgfm com as duas fontes de propulsão ativas. A marca do leão também afirma que neste modo o consumo médio do carro gira em torno dos 25 km/l e emite cerca de 109 g de CO2 por quilômetro percorrido.
O veículo da montadora francesa também pode rodar somente com eletricidade, mas a marca ainda não divulgou o desempenho da novidade nessa condição. Posicionado no segmento de luxo, a perua "off-road" da Peugeot reforça sua característica com acabamento interior confeccionado com materiais nobres, como elementos cromados e revestimentos e tapeçaria de couro e Alcantara. O mesmo vale para a lista de equipamentos, que inclui itens como painel com "head-up display", GPS integrado ao painel, e teto panorâmico.
* Redação/Paraná Online.