quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

>>> CHINÊS X CHINÊS


JAC T140 vs. Foton Aumark 3.50: Se for para comprar um chinês, qual dos dois é o melhor?

Atrás de uma subsegmentação de caminhonetes para distribuição urbana de carga, dois importadores de veículos chineses, a JAC Motors Brasil e Foton Aumark do Brasil, de forma muito discreta, colocaram duas novas opções no mercado brasileiro para a faixa pouco abaixo de 3,5 t de PBT, respectivamente, a caminhonete T140 e a Aumark 3.50.
 

Vale lembrar que, o CBT (Código Brasileiro de Trânsito) classifica todos os veículos de carga com PBT até 3,5 t de caminhonete, portanto, não são caminhões leves (com PBT acima de 6 t) e nem semileves (PBT a partir de 3,5 t). Fora a burocracia regulatória até podem ser chamados de “caminhõeszinhos” por causa de suas aparências. Mas a vantagem desses novos modelos estarem abaixo dos 3 500 kg de PBT é poder ser conduzidos com habilitação na categoria B.
 
 
As novas marcas miram diretamente no sucesso dos sul-coreanos Hyundai HR (10 331 unidades vendidas em 2011) e do Kia Bongo K2500 (10 029 modelos emplacados no ano passado).
 
As fichas técnicas do JAC T140 e do Foton Aumark 3.50 são bastante similares, mas com grande vantagem na potência do motor para o JAC, com 140 cv contra 106 cv do Foton. Porém, o torque (que é mais importante) é praticamente o mesmo em ambos. A tecnologia de pós-tratamento de gases adotada em ambos é a EGR (não precisa do Arla 32).
 
Por outro lado, o Aumark 3.50 conta com freios a disco na dianteira, com ABS, ar-condicionado de série e leva um passageiro a mais na cabine. O T140 conta com freios a tambor, com ABS e o ar-condicionado é opcional.
 
Como os dois chineses são recém-chegados ao mercado brasileiro, não se conhece o histórico de pós-venda. Mas, pelo menos, a favor deles, dois importantes componentes do trem de força são de marcas consagradas no Brasil e no exterior. Trata-se dos motores Cummins e da caixa de marchas ZF.
 
 
Segundo a assessoria de imprensa da Cummins, os motores ISF 2.8, hoje, somente são fabricados na China pela fábrica BFCEC, uma joint venture entre Foton e Cummins. Perguntamos se existem peças de reposição no Brasil para esses novos motores importados: “Sim, a Cummins já comercializa o ISF para aplicação no Agrale Marruá e também se preparou para os novos volumes que chegam ao mercado em veículos importados, considerando-se a demanda dos principais itens de desgaste e acompanhará o histórico local para garantir a rápida entrega”.
 
 
O Foton Aumark conta com garantia de dois anos ou 150 mil km, valendo o que ocorrer primeiro e o JAC tem garantia de 3 anos sem limite de quilometragem. Nesses casos, é bom lembrar que, para fazer a garantia valer, todas as revisões podem ser feitas somente nas concessionárias autorizadas, inclusive as trocas de óleo. No caso que quem optar pela JAC, significa assinar um cheque para pagar a manutenção a cada 5 000 km (todas são pagas). No caso da Foton, somente a primeira revisão ocorre aos 5 000 km. As demais são a cada 20 000 km, sendo que as três primeiras revisões têm a mão de obra gratuita.
 
Os comerciais leves da JAC Motors (de 3,5, 6, 8 e 10 t) serão fabricados em Camaçari (BA). O T140 desta reportagem faz parte apenas um lote de 500 unidades importada que será comercializado nas concessionárias de São Paulo e Rio de Janeiro.
 
* Marcos Villela/Transporte Mundial.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

>>> KOMBI CRUISER


Paulista customiza uma velha Kombi, transformando-a em um verdadeiro cruzador terrestre para longas viagens rodoviárias

Muitas vezes a construção de um street é cercada de fatos inusitados, sendo este o caso da Kombi de Cristiano Ferreira e Oliveira. O leitor é funileiro da Volkswagen na planta localizada em Tatuapé, SP, e já teve diversos carros diferentes, como um Chevrolet Impala 1964 e um Chevette 1977 com motor AP turbo.
 
 
A história do utilitário começou em 2009, quando Christiano comprou para seu filho a miniatura de uma Kombi produzida pela Maisto, modelo dramaticamente rebaixado. “Eu olhava o brinquedo, ficava analisando como poderia tornar aquilo possível em escala 1:1 e comecei minha busca por uma Kombi antiga para realizar a transformação, mas não achava nenhuma em Taubaté”, explica. Em um desmanche foi informado de uma Kombi 1965 que seria cortada e teria seu aço vendido por quilo. Chegando ao local viu que o veículo, mesmo não tendo motor, era exatamente o que precisava e ofereceu R$ 200,00. O sujeito aceitou, mas explicou que a Kombi não tinha documentos. Porém, Christiano conseguiu localizar o antigo proprietário, lhe deu R$ 300,00 pelo documento e, depois, gastou mais R$ 500,00 para regularizá-lo.
 
 
Logicamente a Kombi foi levada de guincho para a garagem de Christiano. Depois de alguns meses ele decidiu que ia fazer da perua um trailer de viagens, mas um amigo surgiu lhe oferecendo um jogo de rodas aro 18 e a idéia da miniatura ressurgiu. Primeiramente o leitor comprou as tais rodas e, depois, concluiu que só seria possível usá-las se aumentasse as caixas de roda. Porém, para fazer isso, também seria necessário alargar o monobloco em 22 centímetros. “Acharam que eu estava ficando maluco, mas minha esposa Helenice (nome inspirado na piloto francesa Hellé-Nice!), meu irmão João Paulo e o amigo Anderson Santana (bom nome para que decide mexer com VW) resolveram colaborar e dei andamento ao projeto”. Eles ajudaram na parte mais complicada dos trabalhos: o corte e a emenda da “lataria” do veículo, tudo feito a mão, com chapas novas e solda MIG. Nesse processo ocorreram mais mudanças, como a adoção de parte do painel de outra Kombi, a retirada da caixa do sistema de circulação de ar do teto e o fechamento, com chapa, dos curvões traseiros, eliminando, assim, os vidros ali existentes.
 

Houve ainda a criação de uma espécie de “gaiola” interna, a qual passou a fazer parte da estrutura monobloco do utilitário. A alteração necessária não apenas devido às novas dimensões, mas também porque Christiano decidiu ter na Kombi um enorme teto solar e um kit de suspensão a ar de meia polegada com oito selenóides. A suspensão dianteira da Kombi, independente por feixes de torção, foi substituída pela do Chevette, inspirada, em escala reduzida, na evolução do sistema Knee Action de 1935, o qual, por sua vez, era baseado na suspensão Dubonett, criada pelo francês André Dubonnet no início do século XX. O conjunto Chevrolet igualmente independente, difere por contar com braço triangular superior, braço simples inferior, travessa (armação do agregado), molas helicoidais e amortecedores, sendo que os dois últimos, para a instalação do sistema de bolsas de ar, foram eliminados.

Independente disso, uma boa solução seria utilizar um sistema semelhante ao desenvolvido pelo engenheiro russo Arcady Zinoviev no Avallone TF, réplica do MG TF. Zinoviev colocou os amortecedores (que antes ficavam em pé) trabalhando quase na vertical, acrescentado, para isso, uma extensão soldada na bandeja superior do Chevette, voltada para o lado interno. Assim, o olhal inferior do amortecedor era fixado na extensão da bandeja, enquanto o inferior era fixado em um apoio existente no chassi, algo fácil de ser feito na Kombi, que não tem motor dianteiro. A caixa de direção da Kombi também passou a ser do Chevette, por pinhão e cremalheira (a antiga era por setor e rosca sem fim), com sistema de direção auxiliar (braço e articulação) da Hyundai. Este, por sua vez, foi ligado a uma coluna de direção do Golf, que é escamoteável. Atrás, o transeixo original, com cardãs, cruzetas e sistema de redução nos cubos de roda, deu lugar ao tipo empregado nas Kombi produzidas a partir de junho de 1978, sem redução e com articulação direta através de juntas homocinéticas.

O novo transeixo (conjunto também composto pela caixa de câmbio de quatro marchas), assim como o motor 1600 de 65 cv (SAE), são do mesmo tipo utilizado na Kombi 1997/2005, pois o propulsor ainda é arrefecido a ar, mas conta com injeção eletrônica multiponto. Para montar as bolsas de ar foram instaladas duas bases de cada lado, tanto para o monobloco quanto para os facões, sendo possível anular, assim, a função das barras de torção. Os freios dianteiros têm discos e pinças de Opala, enquanto os traseiros têm pinças de Citroën e discos dianteiros da Kombi. As rodas inicialmente previstas deram lugar a quatro Status aro 20, também de liga leve, com pneus Fullrun Aderenza 225-30 . Chegou, então, a hora de refazer a pintura. O carro passou a ser preto “Nero Perola” e vermelho camaleão. As duas cores são separadas pelo teto e pelo friso de alumínio da Kombi Luxo, sendo que foi necessário encontrar outro jogo para fazer as emendas devido às novas dimensões do utilitário.
 

Aqui houve outro golpe de sorte: Christiano conseguiu alguns metros do “galão” vermelho empregado nos párachoques do Escort XR3 1987. Assim, as peças de alumínio, polidas, tiveram o “galão” preto substituído pelo vermelho, destacando ainda mais a lateral da Kombi. Os parachoques, também pintados de preto, perderam as garras e os reforços superiores, enquanto as lanternas traseiras originais deram lugar a outras menores, da Kombi 1955. Houve, ainda, a montagem de espelhos retrovisores na parte superior dos “cajados” das portas dianteiras. No painel o local do marcador do nível de combustível, foi instalado um instrumento com as diversas luzes espia. Os dois triângulos foram ocupados por um velocímetro graduado até 200 km/h e um conta giros com escala até 8 mil rpm, demonstrando que alterações no motor devem estar por vir. Na sequência o painel têm dvd Pioneer e os quatro manômetros da suspensão a ar. O banco tem estrutura especialmente desenvolvida para o carro e sua capa foi feita em capitonê com couro bege, mesmo material utilizado no resto da cabine e nas forrações das portas.
 

O volante é do tipo banjo e os botões de comando do painel, antes de plástico branco, foram substituídos por outros de aço inox. A chave de seta e suas alavancas foram pintadas na mesma cor das capas do estofamento, assim como ocorreu com as alavancas de freio de mão e da caixa de câmbio, bem como os pedais de freios, embreagem e acelerador, tudo contrastando com o carpete bege do assoalho. Quando Christian começou a fazer sua Kombi já imaginava prepará-la para a realização de viagens. Por este motivo converteu o espaço reservado para carga de seu cruzador terrestre em uma verdadeira sala de estar. Assim, o compartimento traseiro também é totalmente revestido, incluindo as portas, as laterais e a capota com teto solar. Do lado esquerdo existe um banco longitudinal e, entre as caixas de roda, outro transversal.
 

Este último fica de frente para uma TV de tela plana full HD de 32 polegadas, com internet e conversor digital (fixada no encosto do banco dianteiro), e é ladeado por dois compartimentos cujos puxadores têm formato de guitarras. Em um deles será montado, futuramente, um frigobar, conferindo maior luxo e conforto para os ocupantes da Kombi. Além disso carro tem um complexo sistema de som, o que exigiu a montagem de uma bateria de 400 ampéres.

* Texto: Rogério Ferraresi - Fotos: Bruno Guerreiro/Revista Rod & Custom.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

>>> FAMÍLIA W


Volare apresenta linha 2013 de veículos e lança modelos W6, W7 e WL

A Volare apresenta a sua linha 2013 de veículos e lança três novos modelos, o W6, o W7 e o WL, este último, o de maior capacidade do segmento, para até 36 passageiros, que têm como diferenciais o espaço interno, o design, a funcionalidade e a versatilidade. A fabricante também inova e introduz no mercado o conceito de modelos pela capacidade de passageiros/aplicação em lugar do tradicional PBT.
 
 
Segundo Milton Susin, diretor da Volare, a família ganha três novos modelos, desenvolvidos de forma inédita, tanto no sentido do design quanto da funcionalidade. “A grande inovação é que estamos mudando o conceito de aplicação do produto. A nova família tem os modelos definidos pela sua aplicação e número de passageiros que serão transportados, o que torna a escolha do cliente mais fácil e a utilização do veículo mais racional e vantajosa”, explica o executivo.
 
 
Até agora, o mercado utilizava o PBT (Peso Bruto Total) do veículo para definir qual o melhor modelo para a aplicação. Com isso, muitas vezes o veículo era superdimensionado para o serviço ou o cliente pagava por uma capacidade que, efetivamente, não utilizava. Com o produto focado na aplicação e no número de passageiros isso não acontece e o cliente pode adquirir o veículo que melhor atenda às suas necessidades.

A nova família Volare

A nova família Volare conta com sete diferentes modelos – V5, W6, W7, W8, W9, DW9 e WL – em cinco versões (Executivo, Fretamento, Limousine, Urbano e Escolar), que atendem o transporte de 15 a 36 pessoas, mais o motorista. “Os novos veículos foram concebidos a partir de uma concepção moderna e inteligente para transportar pessoas com o máximo de conforto, segurança, eficiência, economia e mobilidade, e com o mínimo de emissões”, informa Susin.
 
Com os lançamentos 2013, os novos modelos W6 e W7 chegam para substituir o V6 e o V8, proporcionando mais funcionalidade e versatilidade. Já o WL traz uma nova e inédita opção para o mercado em termos de número de passageiros: é o primeiro produto da categoria com capacidade para 36 pessoas, além do motorista.
 
Na concepção da nova linha, os engenheiros da Volare desenvolveram os modelos “de dentro para fora“. Com isso, criaram um novo padrão de largura total – 2.360 mm – que permite configurar o salão de passageiros com poltronas duplas dos dois lados.
 
 
“Cada modelo foi minuciosamente projetado para atender as necessidades do mercado da forma mais racional, proporcionando o máximo aproveitamento do espaço, respeitando as normas e o conforto ao passageiro. Nosso negócio é transportar pessoas e a nossa engenharia trabalha a partir deste foco”, afirma Roberto Poloni, gerente de engenharia.
 
Todos os modelos possuem novas entradas de ar no painel dianteiro, produzido em plástico de engenharia, novo volante, salão de passageiros com acréscimo de quatro poltronas, cluster (painel de instrumentos) com design dinâmico e inovador com computador de bordo integrado e amplo bagageiro com aumento de 20% na sua capacidade.

Volare WL: capacidade de veículo grande com mobilidade de pequeno

O Volare WL é considerado a solução ideal para quem opera com grupos grandes no segmento de fretamento e turismo. O novo modelo acomoda 36 passageiros, mais motorista, com a leveza e a mobilidade de um veículo pequeno. Além do maior número de assentos, tem bagageiro especial, com 4.000 litros de capacidade. O acesso ao bagageiro também ficou facilitado, proporcionando maior comodidade aos passageiros.
 
 
O compartimento de bagagens conta com uma grande porta traseira com abertura até a base da carroceria, facilitando o carregador ao levantar peso, e tampas de acesso laterais que permitem melhor acomodação dos volumes.

Menor custo por assento do mercado nacional

O Volare WL otimiza o aproveitamento do espaço do salão de passageiros e tem a proposta de oferecer a melhor relação custo-benefício. O modelo possui novo desenho na parte traseira e novas lanternas (sinaleiras), porta-pacotes maior e mais abrangente, que se prolonga até a última fileira de poltronas, bagageiro na parte inferior (entre-eixos), salão de passageiros em dois níveis de altura e painel do motorista exclusivo e ainda mais ergonômico. Outra novidade é a nova meia-parede de separação entre a cabine do motorista e o salão de passageiros.

Volare W6 e W7

A grande novidade dos modelos W6 e W7 em relação aos anteriores V6 e V8, está na maior largura interna e total, que possibilitou uma configuração diferente do interior, com ganhos de conforto e segurança para os passageiros. Os veículos permitem configurações com poltronas duplas dos dois lados, proporcionando maior racionalidade e conforto de uso. Trazem também os vidros amplos e colados, faróis em LEDs e componentes em plástico de engenharia reciclável.
 
 
Os veículos Volare W6 e W7 estão disponíveis para diversas aplicações: Escolar, Urbano, Fretamento e Executivo. A empresa também fabrica modelos especialmente desenvolvidos para diferentes nichos de mercado, como os projetados para atender o programa Caminho da Escola ou para aplicações de serviços (ambulância, consultório dentário, médico, entre outros).
 
Outro modelo que recebeu importantes inovações que envolveram desde o conjunto mecânico até a carroceria foi o DW9. O veículo, agora, segue as mesmas características dimensionais do W9, diferenciado-se deste apenas pelo conjunto mecânico. O DW9 usa a motorização Mercedes-Benz OM 924 LA.V/21 - Euro V e o W9 utiliza o motor MWM Maxxforce 4.8 - Euro V.
 
Um dos diferenciais dos modelos é a parede de separação da cabine do motorista e o salão de passageiros. Produzida em plástico de engenharia reciclável, a parede é mais leve, permite maior visibilidade e conta com uma funcional porta deslizante no lugar da tradicional porta com dobradiça. Mais fácil e prática, a deslizante não interfere na área de circulação e possibilita a configuração com duas poltronas a mais.
 
No porta-malas, os veículos apresentam um novo conceito de revestimento em plástico, em substituição ao anterior, de alumínio. A mudança propicia redução de peso, maior resistência e proteção às bagagens, além de o plástico funcionar como isolante termoacústico, com redução do nível de ruído no salão de passageiros.

* Press Release/Marcopolo S.A.

>>> JIMNY BRASILEIRO


Suzuki Jimny: Mais um nissei chega ao mercado

A Suzuki lançou o seu primeiro carro produzido no Brasil, o Jimny, um  jipe compacto que não tem concorrentes no mercado nacional, pelas medidas reduzidas de carroceria e motorização de baixa cilindrada. O motor, que obteve o selo A do Inmetro, é 1.3 16V, construído todo de alumínio e cabeçote com acionamento por corrente. O comando de válvulas é variável (VVT) e as correias auxiliares têm durabilidade de 150 mil quilômetros, além de velas de ignição especiais e tubulação de descarga de aço inox.
 

A carroceria tem três anos de garantia contra corrosão. A tração 4x4 com reduzida para o off-road tem moderno sistema de roda livre pneumática, com caixa de transferência sincronizada e eficiente gerenciamento eletrônico. É possível alterar a tração do 2WD para o 4WD com o veículo em movimento, até uma velocidade de 100km/h, mas para a reduzida 4WD-L somente com o carro parado, e por meio de teclas instaladas no centro do console central, que tem aviso luminoso no quadro de instrumentos da opção selecionada. As suspensões são independentes trilink com eixo rígido que têm excelentes cursos de extensão e compressão.
 
 
O modelo 2013 tem a frente com maior volume, scoop falso no capô e novos desenhos dos para-choques com soluções de emergência, para-lamas e grade dianteira. Há cinto de segurança de três pontos retráteis e apoios de cabeça ajustáveis para todos os quatro ocupantes, mas ABS e airbag somente a partir de outubro. Todas as versões têm ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos e é equipado com rádio AM/FM, CD player com MP3, WMA, USB e bluetooth. É comercializado em quatro versões: 4ALL (R$ 54.990), 4Work somente para frotista (R$ 55.990), 4Sport (R$ 61.999) e 4Sun (R$ 58.990). Nenhuma das versões tem ABS nem airbag.

* Redação/Jornal Estado de Minas.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

>>> VÍDEO DA SEMANA



E já que o assunto é a Multivan, nada melhor do que conhecer uma das versões do modelo através do vídeo acima. Um belo veículo, sem dúvida, mas resta saber se o brasileiro vai reconhecê-la como sucessora da Kombi, já que a categoria e (obviamente) o preço serão bem diferentes do que é praticado pela Volkswagen atualmente...

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>>> SEJA BEM-VINDA!


Como anda a sucessora da Kombi no Brasil

A Volkswagen ainda não confirmou oficialmente, mas segundo consta, a van T5 será fabricada na planta da MAN/VW, na cidade de Resende (RJ). A equipe de engenharia da VW tentou adicionar o ABS e airbag na Kombi por conta das novas normas de segurança veicular exigidas pelo governo e que passam a serem válidas a partir de 2014. Mas não deu certo, já que a estrutura da Kombi não resiste à implementação do ABS e airbag, segundo fontes consultadas. Assim, a marca decidiu trazer a T5 como substituta da Kombi,em produção desde 1957 – trata-se do veículo com maior tempo no mercado. Vejamos então, em primeira mão, uma avaliação da T5.
 

A Vanagon (3ª geração da Kombi) foi substituída pela EuroVan, internamente chamada de T4, e vendida nos Estados Unidos até 2003, com um motor dianteiro, assim como a tração, que também foi para frente. Não muito adorada pelo seu desenho, a quadradona EuroVan nunca conseguiu construir uma imagem como suas antecessoras. Porém, na Europa, ela se transformou na T5, ou Multivan, que está disponível com um motor quatro cilindros, 2.0, biturbo, de 180 cv. Existe como opcionais câmbio de dupla embreagem, de sete marchas, com trocas manuais, e o sistema 4MOTION de tração integral.
 
 
Por fora, a T5 não se diferencia muito da T4 EuroVan. O seu estilo quadradão recebeu algumas melhorias devido ao design de Walter de Silva, que se espalhou por toda a linha da Volks, e isso mostra que esse design se encaixa melhor nos carros menores. Mas suas vantagens práticas são inquestionáveis. Essa é uma van maior e tem muito mais espaço que uma minivan comum. A Multivan é mais alta que uma minivan, e quando dirigir uma dessas, você jamais vai esquecer. Você se senta lá no alto, com orgulho, e - se você tiver - ela irá trazer memorias da infância em viagens escolares.
 
 
O nível de refinamento, por outro lado, é muito maior do que qualquer outro carro na sua categoria. Existe uma atenção aos detalhes e aos materiais de alta qualidade. O carro tem luzes-guias azuis, por sua vez a iluminação dos instrumentos é branca com detalhes vermelhos. O volante é esportivo com três pontas. A manopla de câmbio é posicionada bem perto do volante, mas não na coluna, como sua avó.
 
 
Nos Estados Unidos, a Volkswagen oferece apenas uma opção de motor, um 2.0 de quatro cilindros, que produz 116 cv. Infelizmente a versão VR6, com motor de 3.2 litros, foi descontinuada. Além do motor a gasolina também existe a opção a diesel, o 2.0 TDI em quatro versões: três variações de turbo, com 85 cv, 103 cv e 142 cv, e uma com dois turbocompressores que entrega 182 cv e 40 kg de torque a 1.500 rpm.
 
 
O interruptor da bomba de injeção de combustível para o modo comum de injeção fez com que a TDI ficasse muito mais silenciosa do que antes, agora se escuta um ronronar agradável. Ninguém sentirá saudades do modelo anterior, a diesel, de 2,5 litros. O modelo com sistema de tração nas quarto rodas da Haldex, chamado de 4Motion, recebeu uma bomba elétrica e gerenciamento eletrônico. Combinado com o câmbio de sete marchas e dupla embreagem, que substitui o antigo automática de seis , é possível ver a van consumir 9,5 km/l no ciclo combinado europeu. Já a versão com tração dianteira e motor de 85 cv, o consumo cai para 11,3 km/l.
 
 
Mesmo com a alta posição de dirigir e um centro de gravidade elevado, a Multiva4MOTION se dá bem nas curvas, a rolagem de carroceria é mantida em níveis bem baixos, e a direção é sensível, mesmo tendo desejado que fosse um pouco mais direta. As rodas de 17 polegadas são de série, mas as de 18 são muito mais bacanas.

O verdadeiro habitat da Multivan é a estrada, onde ela consegue cobrir longas distâncias. De acordo com os números, essa van não é um carro de corrida. Seu 0 a 100 km/h, no modelo diesel, tração integral e câmbio DSG, é de altos 12 segundos e uma velocidade máxima de 188 km/h. Mas com o seu torque ela mantém a velocidade em longas subidas e nunca fica sem potência. A combinação de desempenho e quilometragem é notável para uma van deste tamanho. Assim como suas credenciais para o off-road. O sistema de tração integral reage rapidamente a perda de aderência e pode mandar 100% da potência para as rodas dianteiras ou traseiras caso seja necessário.
 
 
A Multivan da Volkswagen não foi desenvolvida para os requisitos mínimos dos Estados Unidos por que o plano era vender por lá um novo modelo Microbus, que seria para a Kombi o que o Novo Fusca é para o Fusca original. A nova Microbus começou a ser desenvolvida junto com a T5, e foi criada sobre os desenhos de Piëch e Hartmut Warkuss. Mas foi vítima de, na época presidente da marca, Bernd Pischetsrieder e antigo designer Murat Günak, que queria sua própria marca. O Microbus não refletiu o que queriam e o programa foi encerrado em 2005.
 
 
A Multivan 4MOTION é, provavelmente, a van mais moderna e versátil que temos. Infelizmente suas qualidades refletem no valor, que é alto. O modelo de 182 cv, tração integral e câmbio DSG, custa na Alemanha, o equivalente a R$ 142 mil, o modelo a gasolina, ou o TDI, básico, custa o equivalente a R$ 81 mil. A Volks deve estar planejando o lançamento da van para o mercado brasileiro, mas já deve saber que o carro deve ser mais em conta (principalmente) e com mais estilo.

* Redação/Car And Driver Brasil.

>>> CITARO NA SUIÇA


Ônibus híbridos da Mercedes-Benz modelo Citaro ganharam evidência em Davos

Dois ônibus híbridos Citaro da Mercedes Benz, com tecnologia de célula de combustível, foram utilizados no transporte regular dos participantes do 43º Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, realizado no fim do mês de janeiro. Este prestigiado encontro internacional anual reúne líderes políticos e empresariais, ONGs, acadêmicos, intelectuais e jornalistas para debater os desafios mundiais mais urgentes com relação a diversos temas, entre eles, economia, meio ambiente e saúde. Nesse sentido, os Mercedes Benz Citaro FuelCELL Hybrid, com célula de combustível, constituem um meio ideal de transporte.
 
 
Os dois veículos em destaque foram fornecidos para uso no Fórum Internacional pela PostAuto Schweiz AG, primeira empresa de ônibus da Suíça a usar a tecnologia de célula de combustível no transporte público.
 
Desde o final de 2011, cinco ônibus Citaro FuelCELL Hybrid “Postbuses” têm sido usados no transporte regular dentro e ao redor da cidade de Brugg. A PostAuto vem realizando um teste de longo prazo com sistemas de propulsão por célula de combustível, utilizando para esta finalidade o hidrogênio produzido de maneira sustentável e amigável ao meio ambiente. A empresa estima que 2.000 toneladas de CO2 serão economizadas durante a fase de testes, de cinco anos.

Citaro FuelCELL Hybrid

Quando comparado aos ônibus com célula de combustível que foram testados desde 2003 nos projetos "CUTE" e "HyFLEET:CUTE", o novo Citaro FuelCELL Hybrid revela inovações fundamentais: hibridização com recuperação e armazenamento de energia em baterias de lítio-íon, motores elétricos de alto desempenho com 120 kW de força de tração contínua nos cubos de roda, unidades eletrificadas PTO e células de combustível com desenvolvimento aprimorado. Os novos ônibus conseguirão atingir um aumento de durabilidade de, no mínimo, cinco anos ou 12.000 horas de operação.
 
As pilhas da célula de combustível do novo Citaro FuelCELL Hybrid são idênticas àquelas do automóvel Mercedes Benz Classe B F CELL. Ambas estão localizadas no teto do veículo, como nos ônibus mais antigos desse tipo de propulsão. As baterias de lítio-íon, que, por exemplo, armazenam a energia recuperada durante a frenagem, também estão acondicionadadas no teto. A força disponibilizada pelo reservatório de energia faz com que esse novo Citaro híbrido possa rodar vários quilômetros usando somente a capacidade da bateria elétrica.
 
A princípio, o conceito do novo Citaro FuelCELL Hybrid se equipara aos ônibus híbridos Mercedes Benz com BlueTec. Um gerador a diesel ainda fornece a eles a energia elétrica necessária. Diferentemente, porém, é a célula de combustível que gera corrente elétrica para os motores de tração que ostentam o nível zero de emissões.
 
 
Graças aos componentes aprimorados das células de combustível e à hibridização com baterias de lítio-íon, o novo Citaro FuelCELL Hybrid economiza 50% de hidrogênio, quando comparado à geração anterior. Como resultado disso, o número de reservatórios foi reduzido de nove, anteriormente necessários nos ônibus com células de combustível, para sete, com um total de 35 kg de hidrogênio.
 
A autonomia dos ônibus com célula de combustível ultrapassa os 300 quilômetros. Graças aos diversos aprimoramentos técnicos, os ônibus puramente elétricos, com células de combustível para a geração de energia, significam um passo importante para estarem prontos para a produção em série.

Projeto CHIC

O projeto CHIC – Clean Hydrogen in European Cities (hidrogênio limpo nas cidades europeias), financiado pela União Europeia e outros parceiros, possibilitará a integração de 26 ônibus com células de combustível nos serviços regulares diários de ônibus de cinco cidades do continente. Esta iniciativa baseia-se na introdução paulatina dos veículos, com a necessária infraestrutura.
 
Ao participar do CHIC, os ônibus da Daimler estão colhendo os benefícios de sua participação anterior nos projetos "CUTE" e "HyFLEET:CUTE", criados pela União Europeia entre 2003 e 2009. Um total de 36 unidades de modelos Citaro da Mercedes Benz, com a segunda geração de propulsão por células de combustível, deixou mais do que provado o seu valor para 12 empresas de transporte de passageiros de três continentes.

* Press Release/Mercedes-Benz do Brasil.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

>>> FF WHEELSANDMORE


Ferrari FF modificada chega aos 710 cv!

Não que uma Ferrari precise de melhorias, mas sempre aparece alguém para dar seu toque nos modelos da marca. Dessa vez, a alemã Wheelsandmore apresentou sua interpretação da Ferrari FF, feita com kits oferecidos pela oficina.
 

Além das faixas decorativas, o modelo ainda ganhou rodas de 21” de diâmetro e 9,5 “ de tala na dianteira e de 22” e 12”, respectivamente na traseira. Para acompanhar o visual, a empresa oferece dois níveis de modificação de performance: uma remapeia a central eletrônica do carro, elevando a potência do motor 6.3 V12 a gasolina de 670 cv para 693 cv. No segundo estágio, é adicionado um sistema de escape customizado, levando a potência para 710 cv.

* Redação/iCarros.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

>>> PEQUENA MAQUIAGEM


Renault atualiza minivan Kangoo para 2013

Após cerca de cinco anos e mais de 400 mil unidades vendidas, a Renault apresentou um facelift de meia-idade para o modelo Kangoo. O principal objetivo da Renault com a atualização é trazer o estilo da minivan mais perto de seus outros produtos além de melhorar suas características e equipamentos para enfrentar a concorrência até a substituição definitiva.



As principais mudanças foram na parte frontal do modelo, que passou a incorporar o estilo de linguagem da Renault atualmente, com novos faróis, grade e para-choque, enquanto o elétrico Kangoo ZE Van ostenta um para-choque dianteiro ligeiramente diferente, incorporando uma pequena aba para o carregador de bateria, entre a parte maior e o logo, mais verticalmente posicionado. Os espelhos retrovisores são novos e as lentes foram reestilizadas, completando o visual.


Internamente, a fabricante francesa redesenhou o console central e o volante, incluiu o sistema Renault R-Link multimídia ao painel, assim como disponibilizou como item de série o controle de arranque, que ajuda a economizar combustível.


Mesmo com a atualização, a minivan continua a oferecer dois comprimentos de distância entre eixos, três versões do motor 1,5-litro dCi diesel (75, 90 e 110 cv) e a opção de dois ou de cinco lugares nas versões do Kangoo Maxi.

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

>>> LINK DA SEMANA



Interessante projeto cultural idealizado por artistas independentes da região do Vale do Paraíba. Com o auxílio de uma Kombi 1974, o grupo percorre várias cidades levando intrumentos musicais, filmes, teatro e outras atividades para as populações que não têm acesso a esse tipo de informação. Acesse o link e conheça um pouco mais sobre a ideia!

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>>> KOMBI 3 EM 1


Kombi ganha estrutura de snowboard e aparelhagem de som por quase r$ 160 mil

Que a Kombi é um veículo "topa tudo", a gente já sabe. Mas sempre tem alguém pronto para dar uma nova função ao carro - nesse caso, transformá-lo em um verdadeiro 3 em 1. Batizado de Super Stylish Slope Device, algo como "dispositivo de inclinação super estiloso", esse projeto austríaco une a carroceria de uma Kombi 1966, a estrutura de um snowmobile feito no fim dos anos sessenta pela Bombardier e toda parafernália que um DJ precisa para discotecar em qualquer pista, seja na areia ou no gelo.



A transformação foi encomendada originalmente em 2005, Mas só foi concluída cerca de quatro anos depois, pois foram necessárias diversas interferências nos veículos até que se chegasse à versão final. A maior dificuldade relatada pelos responsáveis à revista Wired foi manter íntegro o "corpo" da Kombi. "Porque sem o chassi, toda a estrutura fica comprometida", diz Bernd Berger, da BB Suport, que preparou o modelo. A retirada do teto também aumentou o trabalho. Assim, foi preciso adaptar barras de aço nas laterais e soldar as portas dianteiras, deixando a porta lateral corrediça como única via de acesso ao interior.
 
 
Todo equipamento de som fica em uma plataforma dentro da Kombi, que pode ser erguida a uma altura de cerca de 3 metros através de braços pneumáticos. Um teto personalizado de plástico garante a proteção da aparelhagem, que inclui subwoofer de 1.000 watts, mesa de som com cinco canais da Behringer e dois toca-discos Technic 1210.
 
 
O carro é alimentado por um motor Ford V4 e por um gerador da Honda. Mas não espere um grande desempenho. Pesando mais de duas toneladas, a Kombi não passa dos 14,5 km/h.


A transformação do modelo custou nada menos que € 60.000, o equivalente a quase R$ 160 mil. Ele é usado atualmente em eventos e para chegar em alguns pontos precisa recorrer à ajuda de máquinas especiais e plataformas.

* Redação/Auto Esporte.