Família de caminhões Volkswagen Constellation ganha novos integrantesA Volkswagen Caminhões e Ônibus tem uma grande novidade para o mercado. A montadora, recentemente adquirida pela alemã MAN, amplia a sua linha de caminhões Constellation com dois novos modelos para o segmento rodoviário de chassis rígidos com alta potência de motor: VW Constellation 17.320 e VW Constellation 24.320.
O VW 17.320 e o VW 24.320 têm PBT (Peso Bruto Total) homologado de 16.000 kg e 23.000 kg, respectivamente, ambos com PBTC (Peso Bruto Total Combinado) de 45.000 kg. Os dois são equipados com motor Cummins ISC eletrônico seis cilindros, turbo e intercooler com potência de 320 cv, torque de 1.288 Nm entre 1.300 a 1.600 rpm, além de sistema de gerenciamento e injeção de combustível Common Rail. A caixa de transmissão, ZF, é sincronizada de 16 marchas à frente e duas à ré, com acionamento em duplo H, a mesma dos modelos VW Constellation 19.320 Titan Tractor e 25.320. A embreagem Sachs com acionamento hidráulico assistido a ar (sistema pneumático), por sua vez, possui disco simples confeccionado em material orgânico, com diâmetro 430 mm.
Com os lançamentos, a montadora retoma sua presença no segmento rodoviário. Desde a chegada da linha Constellation, segundo Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós- Vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus e da MAN Latin America, os clientes da marca pediam opções de compra com essas mesmas características.
O executivo se refere ao frotista que necessita percorrer longas distâncias com seus veículos, exigindo potência e velocidade operacional altas, além do transportador autônomo que busca caminhões de chassi rígido com desempenho semelhante ao de cavalos mecânicos. “Estamos dando continuidade a uma fórmula de sucesso criada em 2000, quando apresentamos pela primeira vez os caminhões VW 17.300 e 23.300. Em 2004, foi a vez dos modelos VW 17.310 e VW 23.310 Titan”, explica.
Para a montadora, os lançamentos para o segmento rodoviário acontecem no momento certo, já que se trata de um setor que responde por mais de 40% das vendas brasileiras de caminhões. Até então, no Brasil, esse tipo de caminhão era oferecido pela montadora como veículo especial, em volumes limitados.
De acordo com a montadora, o surgimento de novos pólos de desenvolvimento nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte fez crescer a necessidade do transporte de mercadorias por longas distâncias, favorecendo a oferta de modelos de vocação rodoviária. Ressalta ainda que as aplicações com carroceria sobre chassi rígido ou do Romeu-e-Julieta, composição de chassi rígido e trailer, são ideais para os novos modelos, capazes de transportar cargas frigorificadas, líquidas (tanque), paletizadas, gado, grãos e sucata, além de diversas opções para baú fechado.
A montadora lembra que as resoluções 210 e 211 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) também permitiram o aumento dos limites da capacidade de carga nos veículos Romeu-e-Julieta. O PBTC (peso bruto total combinado) passou de 41 toneladas para 57 toneladas, aproximando o desempenho dessa aplicação ao de cavalos mecânicos que tracionam carretas com três eixos.
* Redação/Canal Do Transporte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário