Picape ganha reforma radical, mas ainda sente a falta de uma motorização flexHouve um tempo em que a Ranger desfrutava de muito prestígio no Brasil. Ao lado da brasileira S10, a picape da Ford era a opção favorita dos jovens, enquanto que sua concorrente da GM reinava no fora-de-estrada.
Os anos se passaram e a chegada das picapes japonesas, mais modernas e atraentes, dificultaram a vida dos utilitários, que pouco mudaram desde seus lançamentos. A chegada da nova geração da Ranger quer mudar este jogo e, quem sabe, acabar com o duradouro reinado da arquirrival S10.
Desta vez, a picape passou por uma profunda reestilização. Todas as chapas da cabine foram modificadas e a dianteira é completamente nova. Os grandes faróis, a grade cromada (nas versões mais luxuosas) e o para-choque são inéditos, dando um visual mais parrudo.
A lateral perdeu o tradicional vinco que percorria toda a extensão da carroceria e as maçanetas são as mesmas do EcoSport. Já a traseira recebeu novas lanternas translúcidas, que guardam alguma semelhança com o Fusion.
Por dentro, as alterações são quase imperceptíveis. O acabamento das portas e painel mudou de cinza para preto e os tecidos dos bancos são novos. O painel de instrumentos tem novo grafismo e aros prateados, enquanto que o volante de quatro raios também é diferente da geração anterior.
A linha Ranger será formada por 18 versões diferentes, combinadas entre quatro versões (XL, XLS, XLT e XLT Limited), três tipos de carroceria (simples e dupla) e dois tipos de tração (4x2 e 4x4). Serão duas motorizações (3.0 diesel, de 163 cv, e 2.3 gasolina, com 150 cv), mas nada de uma versão flex, talvez um dos maiores triunfos da S10.
Os preços da Ranger partem de 45.900 reais para a básica XL 4x2 a gasolina e chegam a 96.730 reais para a topo-de-linha XLT Limited movida a diesel. O modelo chega às revendedoras da Ford a partir deste mês.
* Vitor Matsubara/Revista Quatro Rodas.
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