quarta-feira, 2 de setembro de 2009

>>> DUCATO ECONOMY

Mantendo preços, Fiat Ducato fica mais econômico.
Se para um dono de automóvel o preço de aquisição e o consumo de combustível pesam no bolso, imaginem o que é esse custo para quem opera uma frota de furgões movidos a diesel. Pensando na maior economia para esse tipo de clientes, a Fiat apresentou o Ducato Multijet Economy. Sim, com o mesmo sobrenome adotado no Mille e no Palio Fire.


Motivos para isso não faltam, pois o veículo comercial abandonou o antigo propulsor 2.8 a diesel com turbo e intercooler de 122 cv em favor de um novo motor 2.3 com os mesmos equipamentos, agora desenvolvendo 127 cv de potência. Essa nova unidade motriz, desenvolvida pela FPT Powertrain Tecnologies e denominada F1A, promete um consumo 10% inferior ao do antecessor. No demais, nada mudou: a cabine (exceto pelo volante), o câmbio e o exterior são os mesmos. A boa notícia é que os preços também não mudaram, apesar das alterações.

O torque máximo, de 30,7 kgfm, é atingido às 1.800 rotações por minuto e, até os 3.000 giros, o motor segue entregando cerca de 30 kgfm. Isso faz parte do conceito de ‘fun to drive’ (prazer a o dirigir), que a FPT adota em seus produtos. João Irineu Medeiros, diretor de Engenharia de Produtos da empresa, completou: ‘o motor entrega o maior parte do torque na faixa em que o motorista mais utiliza’.


O F1A agora adota quatro válvulas por cilindro (o antigo usava apenas duas), é equipado com um turbo de baixa inércia para agilizar as respostas e traz o sistema Multijet, que controla a injeção de combustível no cilindro. Num motor a diesel convencional há dois tipos de jatos para a injeção, um de menor volume, usado inicialmente, e o principal, maior. No Multijet há até cinco volumes diferentes para o jato, incluindo um injetado antes do ciclo para diminuir o ruído do propulsor. O motor também está 20 kg mais leve com a redução da cilindrada de 2.8 para 2.3.


Num breve percurso no bairro do Morumbi, na capital paulista, o Ducato Multijet Economy mostrou que a curva de torque mais plana é realmente uma vantagem. O motor está sempre disposto e exige poucas mudanças de marcha. Porém, a principal qualidade do novo propulsor passou quase desapercebida: o ruído do motor é muito baixo, mesmo rodando com as janelas abertas era difícil escutá-lo.

Preços e Versões

Como nada mudou além do motor e do volante, o Fiat Ducato continua oferecendo oito versões diferentes de carroceria. A de entrada, o furgão Cargo com chassi curto, teto baixo e 7,5 m³ de espaço, custa R$ 70.730. A mesma configuração com chassi longo e 9 m³ de capacidade de carga sai por R$ 74.220. O furgão Maxicargo com teto alto, chassis curto e 10 m³ de espaço custa R$ 78.600. Na maior versão disponível para cargas, a Maxicargo de chassi longo, teto alto e 12 m³ de espaço, o preço é R$ 80.230.


No transporte de passageiros, a versão de entrada vem sem bancos traseiros, apenas com as janelas, sendo a mais indicada para transformações para veículos escolares e de turismo, por exemplo. Nessa configuração, de chassi intermediário e teto alto, o valor pago é de R$ 78.470. Há ainda a versão Combinato, para nove passageiros e espaço para bagagens, dotada de teto baixo e chassi intermediário, cujo preço é de R$ 80.910.


As duas versões restantes são da configuração Minibus para 16 passageiros. Com o teto baixo e o chassi intermediário paga-se R$ 86.100, enquanto a que é dotada de teto alto e chassi longo custa R$ 93.150.

Em todas as versões, o Ducato traz de série a direção hidráulica, freios a disco nas quatro rodas, regulagem da altura dos faróis e desembaçador do vidro dianteiro com ar quente. O furgão continua sendo fabricado na unidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais.

* Thiago Moreno/iCarros.

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