Iveco Cursor, que será apresentado durante a Fenatran 2009, chega para competir com o VW Constellation 19-320 e o MB Axor 1933.A Iveco lançará durante a Fenatran 2009, que será realizada entre os dias 26 e 30 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, uma nova família de caminhões pesados. Trata-se do estradeiro Iveco Cursor, com capacidade de 45 t de PBTC, motor de 324 cv, vocacionado para puxar carretas de três eixos.
O objetivo da montadora italiana, com fábrica na cidade de Sete Lagoas, a 72 km de Belo Horizonte, MG, é aumentar a sua participação de mercado no segmento em que já atua com o Iveco Cavallino e, para isso, pretende buscar os clientes do Volkswagen Constellation 19-320 e Mercedes-Benz Axor 1933, os mais vendidos nessa faixa de mercado.
O preço do novo Iveco será divulgado somente em novembro, quando o cavalo-mecânico estará disponível nas 80 concessionárias da marca. Segundo Alcides Cavalcanti, diretor comercial da fabricante, o preço será competitivo com os dois concorrentes citados, portanto, entre R$ 250 000 e 280 000. O Cavallino continuará em produção para atender compradores que buscam um caminhão mais espartano e mais barato e fazer frente a outro concorrente, o Ford Cargo 4532E.
Nova Unidade Fabril
Os objetivos da Iveco de crescer no mercado brasileiro de caminhões foram reforçados no último dia 17 de setembro, com a inauguração da nova unidade de caminhões pesados. Com ela, a empresa aumenta a sua capacidade de montagem (de modelos semipesados e pesados) de 6 000 para 20 000 unidades. Segundo Marco Piquini, diretor de comunicação da Iveco, esta nova capacidade visa demandas e lançamentos futuros.
Conforme o diretor da fábrica, Angel Fiorito, a nova linha de montagem traz diversas inovações em produtividade e de melhoria da ergonomia para os empregados, mas o destaque fica com a flexibilidade. “Qualquer modelo ou versão pode ser montado conforme a entrada do pedido do cliente. Até mesmo um caminhão personalizado pode ser produzido sem necessidade de retrabalho depois, com fazem outras marcas quando precisam montar um caminhão fora das especificações padrão”.
* Marcos Villela/Revista Transporte Mundial.
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