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Com novo Tector, Iveco entra no segmento de 15 toneladas prometendo maior economia de diesel

Demorou quase todo 2014, mas a Iveco guardou para as últimas semana do ano a apresentação de um novo produto. De olho no segmento de 15 toneladas, um setor entre o médio e o semipesado, e marca italiana lançou o Tector 150E21 Economy 4×2. O grande foco da empresa no novo modelo é a busca pela economia de combustível, tanto que este leva a geração Economy até no nome. De acordo com testes realizados pela Iveco, a redução no consumo pode chegar a 10% em relação ao líder de vendas no segmento.

 

“Até agora não tínhamos um produto nesta faixa de mercado com clientes formados em sua maioria por pequenos e médios frotistas e cujo negócio se resume em entregas urbanas e interurbanas, sendo um cliente muito versátil com aplicação extremamente variável”, afirma Christian Gonzalez, diretor de marketing da Iveco. Desenvolvido pela engenharia da Iveco em Sete Lagos (MG) em parceria com a matriz na Itália e com preço na casa dos R$ 155 mil, o veículo tem como público-alvo caminhoneiros autônomos no transporte de alimentos e materiais de construção.

 

 

O segredo para a economia de combustível é o motor N45, da FPT Industrial. “Transformamos o bloco NEF 4 de 3,9 litros para um de 4,5 litros aumentando a cilindrada, com foco na redução do consumo. Chegamos a um motor de quatro cilindros com a performance de um de seis”, explica Alexandre Xavier, diretor de engenharia da FPT para a América Latina. O N45 possui 206 cv de força com torque de 720 Nm na faixa que vai de 1.350 a 2.100 rotações. A transmissão é uma caixa mecânica Eaton de seis marchas com acionamento a cabo.

 

O interior da cabine também tem novidades, com os tecidos do Tector Stradale, versão Premium da linha, nos bancos e no volante. Além disso a adição de molas parabólicas da suspensão dianteira do veículo aumentam a capacidade de absorção de impacto e vibrações elevada. Na suspensão traseira, as molas parabólicas de duplo estágio se adaptam melhor aos diferentes tipos de terreno, distribuindo os impactos e contribuindo para a estabilidade do caminhão. Além disso, as molas parabólicas são mais leves, mais modernas e suportam quantidades maiores de carga.

 

 

O caminhão sai de fábrica com banco do passageiro biposto, escotilha de teto, ABS + EBL, porta-estepe, volante com regulagem de altura e profundidade e ajuste automático das folgas das lonas de freios. Como opcional, o veículo pode ser equipado com ar-condicionado.

* Leandro Tavares/ Portal Brasil Caminhoneiro.