Tiggo 7 é a arma da Caoa-Chery
para enfrentar o Jeep Compass
Aqui, você vai conhecer um pouco do Chery Tiggo 7, que chegará para disputar no andar de cima, com SUVs de porte médio. Ele tem 4,50 m de comprimento, entre-eixos de 2,67 m e comporta 414 litros no porta-malas com os bancos traseiros em posição normal. Como o Chery Tiggo 4, o 7 foi avaliado brevemente nas dependências da Chery, na China, em uma pista plana, com excelente asfalto e composta por uma reta de cerca de 1 km e uma pista circular.
Deve chegar junto com o Tiggo 4 e com o Arrizo 5, às vésperas do Salão do Automóvel, em novembro. E complementará a linha Caoa-Chery no Brasil para este ano. Como o 4, o Tiggo 7 será fabricado em Anápolis (GO). Lançado em 2016, o Chery Tiggo 7 foi o primeiro Chery montado sobre a base modular TX1, construída em colaboração com a Jaguar-Land Rover, associada da Chery na China (os modelos da marca anglo-indiana para o mercado chinês são montados na fábrica da Chery, em Wuhu). Criada para comportar todo tipo de carroceria com entre-eixos entre 2,56 e 2,80 m, a TX1 será a base para o Tiggo 9, uma minivan e um modelo elétrico.
A base mecânica do Chery Tiggo 7 é a mesma do 4 – motor 1.5 turbo (que no Brasil, com a alternativa flex, terá pouco mais de 150 cv e de 21,4 mkgf ) e câmbio automático de dupla embreagem e 6 marchas. É aí que reside o problema: enquanto no SUV menor a relação entre peso e potência é de 9,17 cv/kg aproximadamente, no Tiggo 7 a conta sobe para 9,60 cv/kg. O acréscimo é sentido nos primeiros metros: as reações são mais lentas e, por conta da relação mais longa da transmissão, as retomadas são mais morosas. Dados de fábrica indicam que a velocidade máxima é de 185 km/h.
Fica claro que será um crossover voltado para o conforto. A suspensão independente nas quatro rodas, foi calibrada para a maciez de rodagem: enquanto o Tiggo 4 se mantém fi rme em curvas fechadas feitas em velocidade, o Chery Tiggo 7 tende a rolar com mais facilidade.
Os bancos, no entanto, oferecem bom apoio lateral e são confortáveis. É um carro para cinco passageiros: o banco traseiro oferece bom espaço para as pernas e cabeças de dois adultos. É um SUV de 1,83 m de largura, mesmo valor do Tiggo 4. Em contrapartida, tem 3 cm a mais na altura.
Um dos pontos altos do SUV é o bom isolamento acústico – com os vidros fechados, mal se percebe o funcionamento do quatro cilindros e os ruídos de rolamento são imperceptíveis. Márcio Alfonso, CEO da Caoa- -Chery, diz que o mesmo capricho será adotado no modelo nacionalizado. E, como no Tiggo 4, alguns excessos de acabamento serão substituídos para padrões mais ao gosto do brasileiro.
É um carro completo em equipamentos de conforto, conectividade e de segurança e com desenho mais atraente que o do Tiggo 4. Os destaques são os curtos balanços dianteiro e traseiro e o caimento suave do teto. Preço? Espere algo ao redor de R$ 85 mil.
* Luiz Guerrero/Car And Driver Brasil.
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