terça-feira, 15 de novembro de 2011

>>> SABOR CALIFÓRNIA

Kombi 1965 sabor Califórnia
A ideia surgiu há quatro anos e acabou de ser concluída. Realmente foi muito tempo, mas ao admirar como ficou a Kombi 1965 desta reportagem, conclui-se que a espera valeu a pena. O trabalho de restauração e personalização é de Fernando Baptista, dono da perua – batizada de Califórnia – e da oficina Batistinha Garage.


O nome do estado americano se explica por ser a inspiração principal para deixar bem especial essa unidade do utilitário mais famoso na história da Volkswagen.


São tipicamente californianas as customizações de Kombi inspiradas no surf. Não à toa, há uma prancha presa às barras da capota, também enfeitada pelo charmoso teto solar. Feita de lona, a peça tem estrutura de alumínio e aço inoxidável.
“Nós buscamos fazer algo de bom gosto que mantivesse o estilo clássico”, comenta Baptista.


Também chama a atenção a pintura “saia e blusa”, que combina o vermelho cereja com o branco. Mas o maior diferencial está do lado de dentro da carroceria: a configuração dos bancos, da Rallye Design. Afinal, a fileira central deu lugar a duas poltronas, que podem ser giradas para ficar de frente para os ocupantes do banco inteiriço traseiro, que mais parece um sofá de três lugares. Na frente, também há um banco inteiriço. Tudo na cor creme, como no teto solar, e de couro.

O mesmo tom foi empregado nas forrações dos painéis internos e do teto, que deram muito trabalho para ser colocadas. “Quando fazíamos a funilaria, tivemos de preparar os pontos de fixação, pois a Kombi não tinha esse tipo de acabamento”, diz Baptista. O motor 1.2 a ar foi das poucas coisas que não mudaram, como os freios a tambor nas quatro rodas.


Segundo o criador, a Kombi Califórnia vale R$ 100 mil. Apesar de a perua servir como vitrine do trabalho dele, Baptista pensa na possibilidade de vendê-la para o exterior. “Na Alemanha, Estados Unidos e Japão se dá valor a esse tipo de Kombi customizada.”

* Nícolas Borges/Jornal do Carro.

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