Aventureiro desbrava o coração africano atravessando o continente numa Kombi 1975




Depois de restaurar e preparar a KOMBI para a viagem (inclusive a pintura de “zebra”, comum nos carros de safári da África), Christian se preparava para realizar a jornada sozinho, quando Gisela, sua namorada, pediu demissão do emprego e resolveu juntar-se a ele, assim como um amigo de longa data e sua namorada, que também resolveram compartilhar a jornada. Antes de partirem, Gisela ainda conseguiu patrocínio com três grandes empresas, a Kodak, a Goodyear e a Sony, que forneceram todo o material necessário para o registro histórico, cada um em suas respectivas áreas.

Dentre os lugares por onde passaram, como Namibia, Botsuana, Zambia, Malawi, Tanzania, Quenia, Etiopia, Sudão e Egito, Christian conta que a escalada ao Monte Kilimanjaro foi um dos pontos (literalmente) altos da aventura, além das belas praias e os fascinantes desertos por onde passaram.

E a KOMBI ainda reservou fôlego para visitar a Jordânia, Síria, Turquia, Bulgária, Romênia, Hungria, Austria e finalmente Alemanha, onde foi vendida para um colecionador, que a esta altura, com a cobertura da jornada pela mídia local, havia acompanhado toda a viagem e decidiu guardar em sua coleção a “heroína” da aventura.

Muitas histórias ficaram na memória desses aventureiros durante os milhares de quilômetros rodados, como os problemas mecânicos, o contato com tribos e povoados totalmente diferentes, a aproximação de animais selvagens, as dificuldades com o clima e os passeios memoráveis pelos incríveis parques e reservas do continente africano, sendo que Christian promete ainda colocar tudo isso num livro, para contar com detalhes todos os acontecimentos.

E assim terminou esta fascinante odisseia vivida por três pessoas (a namorada do amigo de Christian desistiu da viagem já nos primeiros dias) que resolveram apostar em um sonho, e que acabou rendendo talvez a maior história já contada a bordo de uma KOMBI em terras africanas...
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