Advogado compra Kombi 1964 de pedreiro e a deixa original
O advogado Clóvis Borges é um apaixonado por carros antigos. O morador de Pirajuí (SP) é presidente do Fusca Clube da cidade e também participa de outros grupos de colecionadores de veículos antigos, mas uma das maiores paixões dele é Jhoana, uma Kombi modelo luxo de 1964. “Eu fiquei ‘namorando’ ela por mais de um ano e o dono não queria me vender. Ele era pedreiro e usava o veículo a trabalho”, conta.
Mas, um tempo depois, a insistência do advogado deu certo. “Ele queria vender a Kombi e lembrou de mim e me ligou.” Clóvis comprou o veículo por cerca de R$ 3 mil e investiu alto para transformar a Jhoana. “A gente não gosta muito de falar em valores, mas extrapola os R$ 40 mil, ou seja, mais de dez vezes o valor que paguei”, afirma. Foram três anos para deixar a Kombi, que esse ano completa 52 anos, o mais original possível.
Nas cores vermelho queimado e branco, o modelo luxo 1964 é raro no país, segundo o colecionador. “Tive que ir garimpando as peças até no exterior, importei peças dos Estados Unidos e da Europa para conseguir deixar a mais original possível, tanto na parte mecânica como interna, o estofamento, os detalhes.”
O advogado conta que já recebeu várias propostas para vender Jhoana, mas garante que ela não está a venda. “Muita gente se interessa, especialmente para levar a Kombi para vender na Europa, porque lá é difícil de encontrar”, ressalta.
Mas por que Jhoana? Para quem acha que tem uma história por trás do nome da Kombi, Clóvis explica que foi apenas uma escolha da família. “Nós sempre apelidamos os carros e escolhemos esse para Kombi, mas não tem nenhuma explicação, talvez tenha vindo de músicas antigas, internacionais”, afirma.
* Mariana Bonora/Portal G1.
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