Fotógrafo restaura Kombi e a transforma em cabine que imprime imagens em eventos
O paranaense Fernando Martim, 35, sempre teve duas paixões: fotografia e carros antigos. A primeira, ele conseguiu, há cerca de dez anos, transformar em profissão. A segunda, no entanto, era apenas um passatempo até o final do ano passado. Mas tudo mudou quando decidiu comprar e restaurar uma ‘Kombi corujinha’. Hoje, ela também é seu instrumento de trabalho, e se transformou em uma cabine de fotos, que ele aluga para diversos eventos.
“Eu sempre gostei de carro antigo, sempre fui meio apaixonado. Tive um Fusca, o restaurei, depois acabei vendendo... e a Kombi era um que eu sempre tive vontade de ter, esse modelo que é a Kombi corujinha”, contou Fernando, que já mora em Cuiabá há treze anos, ao Olhar Conceito.
Ele encontrou o veículo há cerca de quatro anos, no Paraná, mas realizou toda a restauração em Cuiabá – não sem algumas dificuldades. “Ela passou por três funilarias diferentes pra terminar, e como é um carro muito grande, e é puro ferro, é mais difícil de mexer. É difícil achar alguém que queira fazer”, lembra.
A vontade inicial de Fernando era apenas de ter o carro por hobby. Foi durante a restauração que conheceu um trabalho parecido em São Paulo, e decidiu transformar sua Kombi em uma cabine.
Ao todo, entre restauração e compra do material fotográfico, Fernando investiu R$38 mil. Por dentro, a Kombi tem um estofado branco em formato de L, e um totem com monitor touchscreen, em que o cliente se vê e consegue tirar a própria foto.
“É fechado um pacote”, explica. “Geralmente um pacote de 4 horas com fotos ilimitadas. A gente escolhe o layout que o cliente desejar, conforme o evento, que vai ser a moldura em volta da foto. A Kombi fica estacionada no evento, tem um letreiro em cima escrito ‘foto’, e uns varais de luz”.
Além da cabine fotográfica, a Kombi também é usada para fazer ensaios de casamento, para levar a noiva até o altar, e ainda funciona como decoração do ambiente do evento. O preço depende do que o cliente vai querer.
“A cabine fotográfica já tem há bastante tempo, mas a impressão é outra coisa, você pegar a foto na mão, é bem divertido. E é uma lembrança, em um casamento por exemplo... é algo que você vai lembrar para sempre”, finaliza.
* Isabela Mercuri/Portal Olhar Conceito.
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