sábado, 23 de abril de 2011

>>> FIESTA EM FAMÍLIA

Ford B-Max: Versão monovolume do compacto da marca americana ainda aparece nos salões como conceito, mas incorpora soluções que vão chegar em breve ao modelo de produção
Os monovolumes estão reconquistando o seu espaço. Basta ver a nova leva de modelos compactos, representada no Brasil pelo Citroën Aircross. Essa onda pode incluir novidades como o Kia Venga. A Ford não está disposta a ceder mais território e, depois de renovar o médio C-Max, baseado no Focus, apresentou a versão conceitual do B-Max. Como o nome faz supor, o arrojado monovolume é baseado na sexta geração do Fiesta. As linhas são angulosas, inspiradas pesadamente no conceito futurista Iosis Max.


Um dos segmentos mais disputados do mercado europeu é o das minivans compactas. De olho nesse "apetitoso bolo", a Ford escolheu a mostra suíça para mostrar sua nova arma para esse nicho: o B-Max, que, embora apareça ainda como conceito, já incorpora formas e soluções tecnológicas que estarão em breve no modelo que deve chegar às revendas ainda este ano na Europa ou, no máximo, nos primeiros meses de 2012.


Se o espaço é vital no segmento, a utilidade não fica para trás. O B-Max tem portas corrediças traseiras como o Iosis Max, algo incomum entre os compactos. O acesso é facilitado também pela ausência de colunas centrais, o que abre um vão livre de 1,5 metro. A solução parece ser sob medida para competir com as portas traseiras suicidas do novo Opel Meriva, ainda distante do Brasil, onde o atual modelo deve dar lugar ao PM7, que também substituirá a Zafira. Parece toque de conceito, mas as portas corrediças serão mantidas na versão de produção. O interior também tem linhas semelhantes às do Fiesta, até no acabamento. Só deve mudar a iluminação azul do conceito.


Construído sobre a plataforma do New Fiesta, o monovolume tem 4,17m de comprimento, o que representa 11cm a mais que o Fiesta hatch quatro portas e 32cm a menos que o C-Max. A posição de dirigir será mais elevada que no Fiesta, graças à altura, que é 11cm maior.

MOTOR

A motorização antecipa o novo 1.0 EcoBoost de três cilindros, com turbo e injeção direta (que desenvolve cerca de 100cv), já presente no conceito Start, de 2010, que substituirá os motores quatro cilindros maiores. É uma aposta compartilhada por outros fabricantes, como o grupo PSA, que tem um tricilíndrico semelhante, também turboalimentado e dotado de injeção direta. Ainda sem números definidos, o EcoBoost de 1.000cm³ de cilindrada vai estrear em breve. Tudo para baixar o índice de poluição no programa de controle de emissões europeu, que vai ficar ainda mais rígido em 2015.


Quando chegar ao mercado no fim do ano, o B-Max enfrentará, além dos modelos citados, a segunda geração do Idea, já que o atual modelo permanecerá em linha apenas no Brasil a partir de 2012. Lá fora, o modelo italiano ainda terá uma versão sete lugares, que está surgindo como outra tendência entre os MPVs compactos. Será que podemos esperar pelo Grand B-Max?

* Redação/Jornal Estado de Minas.

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