sexta-feira, 15 de abril de 2016

>>> CARGO TORQSHIFT


Ford lança seis modelos Cargo com transmissão automatizada

Uma dirigibilidade cada vez mais próxima à de um automóvel de passeio. Assim são os caminhões Cargo Torqshift que a Ford lança no mercado brasileiro. São seis novos modelos – Cargo 1723 Torqshift, Cargo 1723 Kolector Torqshift, Cargo 1729R Torqshift, Cargo 2429 Torqshift, Cargo 1729T Torqshift e Cargo 1933T Torqshift – equipados com transmissão automatizada de dez ou 16 marchas. Essa nova linha de automatizados traz a reboque diversos recursos, como a opção de trocas manuais e os modos Economia e Performance. Os caminhões são destinados a diversos segmentos, tanto frotistas quanto autônomos em várias aplicações.


O Cargo 1723 Torqshift é um modelo médio com PBT (peso bruto total) de 16 mil kg e capacidade máxima de tração de 32 mil kg, com motor de 230 cv e transmissão de dez marchas. Na versão Cargo 1723 Kolector Torqshift, ele chega praticamente pronto para implementação como coletor/compactador, com transmissão reforçada de dez marchas e PBT de 23 mil kg com terceiro eixo instalado.

O médio Cargo 1729R Torqshift, com PBT de 16 mil kg, tem motor de 290 cv e transmissão de dez velocidades, com as opções de cabine simples e leito. O Cargo 2429 Torqshift, destaque da linha, tem transmissão de dez marchas, tração 6x2, PBT de 23 toneladas e capacidade máxima de tração de 38 mil kg. Chega ao mercado neste mês, com dois anos de garantia e preço de referência de R$ 220 mil na versão cabine simples e de R$ 228 mil na leito.


O Cargo 1729T Torqshift é um cavalo-mecânico com cabine leito, transmissão de dez velocidades e capacidade máxima de tração de 38 mil kg. O Cargo 1933T Torqshift com suspensão a ar é um cavalo-mecânico com transmissão de 16 marchas e capacidade máxima de tração de 45.150 kg. Diretor de operações da Ford Caminhões, João Pimentel ressalta a manutenção dos investimentos mesmo com o mercado em queda e o foco da marca na rentabilidade do frotista. “Os novos modelos Cargo 2017 representam uma grande inovação de engenharia.

Detalhe: ao lançar o caminhão como 2017, a Ford pretende permitir ao cliente ampliar o tempo de permanência do veículo na frota – já que a maioria dos contratos no setor exige veículos com até três anos de uso. Com os novos Torqshift, a linha da empresa passa de 26 para 34 modelos, sendo que ainda em abril a marca deve apresentar quatro novas versões com configuração de transmissão manual: Cargo 1419, Cargo 1519, Cargo 3129 e Cargo 3129 Mixer.

Peças Em Comum

É impossível dirigir um caminhão Ford sem reconhecer diversas peças em comum com os automóveis da marca, que vão da regulagem elétrica dos retrovisores à própria alavanca de câmbio, a mesma usada no Focus.


Desenvolvida pela Eaton em conjunto com a Ford e a Cummins, a nova transmissão tem construção robusta e funcionamento contínuo e suave, sem solavancos. Qualquer manobra fora do padrão aciona uma campainha que alerta o motorista.

Traz ainda controlador de velocidade inteligente, que mantém a velocidade constante em subidas e descidas, e assistente de partida em rampa, que segura o caminhão por até três segundos em aclives com inclinação superior a 3%, disponível também na marcha à ré. Há também a função Low para descidas, indicador de marchas no painel e dois modos de direção: Performance e Economia.

Em relação às transmissões automáticas, a automatizada Eaton tem como vantagens menor custo de aquisição e reparo, maior economia de combustível e facilidade de manutenção, além de ser mais econômica do que a manual.


“Por fazer as trocas de marcha sempre no regime ideal de rotação, o Cargo Torqshift nivela o desempenho dos motoristas”, afirma Antonio Baltar, gerente-geral de marketing e vendas da Ford Caminhões. “Assim, aumenta a economia de combustível e a vida útil da embreagem, reduzindo os custos de manutenção, ao mesmo tempo em que diminui a fadiga do motorista no trânsito urbano e em viagens longas.”

Hoje esse tipo de transmissão responde por 20% do mercado, com expectativa de crescer para 50% em 2017, chegando a 70% até 2021. Em segmentos como o de extrapesados, deve chegar a 100%. Os modelos são produzidos em São Bernardo do Campo (SP).

* Luís Perez/Carpress.

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