A Mahindra Navistar implanta nova fábrica para produzir o MaxxForce 7.2 e enfrentar mercado de veículos comerciais.O mercado indiano está se preparando para produzir caminhões de maior capacidade de carga, através de um acordo que evoluiu de uma parceria firmada, em 2005, entre a montadora local Mahindra & Mahindra e a americana International Navistar. Dessa iniciativa surgiu a Mahindra Navistar Automotive Limited empresa autorizada para produzir motores com a tecnologia da parceira, até então com produtos voltados para picapes.
A partir de dezembro passado, a nova empresa tornou-se referência tecnológica com o início da produção de exemplares a diesel, mais pesados, incluindo na produção o MaxxForce 7.2, que estará no mercado em poucos meses.
Até então esse nicho de mercado de comerciais era dividido entre a Tata (sob licença histórica da Mercedes-Benz) e a Ashok Leyland, que a bem pouco tempo atuava em conjunto com a Iveco. Mas agora, com a evolução da demanda naquele continente a empresa passou a apostar em motores maiores e mais potentes para aumentar a capacidade de transporte.
A produção da nova gama de motores será destinada à fabricação de veículos semipesados, incluindo cinco modelos de 25 a 49 toneladas de PBT, além de um exemplar mais leve para 12 t, que entrará no programa de fabricação em curto prazo. Vale ressaltar que lá as exigências atendem às especificações do Euro III.
Do catálogo da fabricante constam caminhões nas configurações 6x2 e 8x2 estradeiros e um 6x4 para construção civil, todos equipados com o Maxx Force 7,2 litros de 210 cv de potência. Além de dois cavalos, 4x2 e 6x4, com a mesma motorização, porém com potência de 260 cv, que podem adotar cabine simples ou estendida.
Estima-se que 95% dos componentes dos motores serão produzidos na Índia, cujos investimentos incluem a criação de uma fábrica de Greenfield em Chakan perto de Pune. A expectativa dos investidores é atingir até 20% de participação nessa faixa de mercado. Para isso, a rede de vendas aumentará de 50 para 200 concessionários, além da nomeação de 260 oficinas autorizadas. A produção está prevista para 8 mil a 10 mil unidades por ano. Vale lembrar que, por enquanto a iniciativa se restringe àquele país, não há indícios, por enquanto de levar os exemplares para outros mercados.
* Redação/Revista Transpoonline.
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