sexta-feira, 26 de junho de 2015

>>> PAIXÃO POR KOMBI


Um catarinense e sua Kombi 1973: paixão que aumenta a cada dia

Os brasileiros, especialmente os homens, por natureza são apaixonados por carros. Há aqueles que a paixão é por carros antigos. Após ter participado de um encontro de carros antigos na cidade de Chapecó, o lourenciano Vanderlei de Brito decidiu ter um. Ele conta que na época estava disposto a comprar um “fusquinha” ou um “corcelzinho”. “Como surgiu a Kombi, e eu percebi que ela tem mais espaço, já que eu gosto muito de acampar, resolvi adquiri-la”, revelou ele. Quando encontrou a 73, estilo “saia e blusa”, foi amor a primeira vista. “fiquei em cima do cara até ele me vender”, disse ele e lembrou que após a compra foi iniciada restauração que durou mais ou menos dois anos.


Toda original, Brito se orgulha em dizer que a xodó nunca foi batida. Contando com o período que o veículo ficou na restauração, já são cerca de oito anos de paixão. Em tom de brincadeira, Brito contou que a Kombi quase causou a separação com a esposa. “Ela [esposa] não queria que eu comprasse a ‘kombinhiza’. Era a Kombi ou ela. Eu escolhi a Kombi (risos)”, brincou ele e emendou que apesar de ter um cuidado especial, o veículo é usado no dia a dia para o trabalho, lazer e viagens com a família. Além do uso no dia a dia, Brito participa muito de encontros de carros antigos. “Ela [Kombi] é diferenciada de outros veículos e, por onde passo, atrai o olhar de muitas pessoas pela cor e o estilo”.

Restauração

Embora hoje a Kombi 73 esteja totalmente restaurada, Brito lembra que há oito anos o veículo passou por um longo trabalho de recuperação. Como na época um restaurador profissional iria custar muito caro, ele fez o trabalho em conjunto com uma oficina de São Lourenço do Oeste.


Para conservar a originalidade, Brito explicou que buscou muitas peças no Rio Grande do Sul, em Florianópolis e na internet. “Devagar fomos montando ela. Um trabalho bastante lento e caprichado”. Ainda que existam peças, principalmente em lojas especializadas, o proprietário confessou que teve dificuldade para encontrar o setor da Kombi 73. “Consegui em Chapecó, por intermédio de um amigo”.


Mesmo que não seja apegado a bens materiais, Brito revelou que depois do fim da produção da Kombi, ele tem uma satisfação muito grande em ter um modelo, principalmente com as características da 73, estilo “saia e blusa”.


Com motor 1.500 original, a Kombi 1973 série luxo quando foi comprada por Brito, estava na cor azul. Após a restauração ela ganhou pintura nova em vermelho e branco. Por dentro, o estofamento também é diferenciado. Além disso, o veículo possui bagageiro com escada e outros detalhes peculiares que só podem ser visto em uma raridade como é a “Kombizinha” 1973.

* Marcelo Coan/Portal Minutta.

Nenhum comentário: