sexta-feira, 15 de maio de 2015

>>> GERAÇÕES DE KOMBIS


Gerações de Kombis marcam família carioca

A paixão e as aventuras de uma família através das gerações. É assim o relato de André Luis, internauta do Rio de Janeiro, ao falar da importância da sua "companheira" Kombi - veículo presente na família por mais de 40 anos. O modelo da Volkswagen, que saiu de linha no final de 2013 devido à exigência de airbags e freios ABS, convive com ele desde a infância.


O amor pela perua começou desde de pequeno, aos 5 anos. "Meu pai, construtor, comprou sua primeira Kombi em 1969. Era uma Kombi 1962, 1.200 cc de cilindrada, 6 volts e sua cor original, era cinza e branco. Era de luxo, toda forrada internamente e com acabamento externo com detalhes cromados". A lembrança da Kombi na época ficou registrada na memória de André pelos passeios familiares em Iguaba, no litoral da Região dos Lagos.

Já nos anos 1970, os pais de André resolveram trocar o veículo e escolheram um novo modelo - compraram uma Kombi 1967, cor azul pastel, mais moderna, com motor de 1.300 cc, 12 volts e com 4 janelas traseiras. Em 1972, já com melhores condições, e ainda com paixão pelo tipo de veículo espaçoso, a família resolveu comprar uma Kombi 0 km.

"Sentíamos o cheirinho de Kombi nova e foram momentos inesquecíveis. Era uma de 1.500 cc, 12 volts, de luxo, vermelha e branca e com parachoques brancos e garras tubulares. Nesta época eu já tinha 8 anos de idade. Foi ai que tive o privilégio de aprender a dirigir o primeiro carro da minha vida".

A perua foi se tornando um membro - um integrante da família de André, de modo que, sempre que seus pais trocavam o veículo, era por uma Kombi nova. "Em 1980, compramos uma nova Kombi 0 km, cor verde indaiá e branco. Era feita por encomenda, pois estas eram escolhidas em catálogos".

Entretanto, após cinco anos, o destino a Kombi se separar da família de André - "em 1985, a kombi verde pegou fogo e não restou nada para contar história", lembra.


André ficou 12 anos sem dirigir uma perua por conta do trauma até que em 1997, com a necessidade de trabalho no ramo da construção, resolveu comprar uma Kombi para "reavivar" sua paixão e ajudar no emprego. Junto com a ajuda do filho, ele personalizou uma Kombi 1992 com pintura bicolor cinza e branco, som amplificado e aros das rodas cromados. "Todos da família curtem muito, pois é, e sempre será, o melhor carro para todos nós".

* André Luis Guimarães/Portal G1.

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