sexta-feira, 24 de junho de 2016

>>> LINK DA SEMANA


Um pouco da história dos ônibus metropolitanos de Curitiba...

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quinta-feira, 23 de junho de 2016

>>> ESPÍRITO ESPORTIVO


Novo Peugeot 3008 GT: Temperamento de SUV, espírito de GT

Poucas semanas depois de ser apresentado, o novo Peugeot 3008 recebe sua mais dinâmica e exclusiva versão: a GT. Uma autêntica expressão de modernidade e do prazer ao dirigir, destinada a um cliente que busca uma experiência única de condução, a versão GT vem coroar a gama do novo SUV da marca. Exclusivamente equipado com o motor 2.0L BlueHDi 180 S&S EAT6, o novo Peugeot 3008 GT é dotado de uma série de atributos específicos e da nova pintura “Coupe Franche”. Complementando a gama, a versão GT Line, equipada com motorizações mais acessíveis, propõe uma síntese de características esportivas e topo de linha. Os novos Peugeot 3008 GT e GT Line integram assim a estratégia de subida de gama da marca e estarão disponíveis, na Europa, a partir do lançamento comercial, em outubro de 2016.


O Peugeot 3008 disponibiliza na Europa, a partir do lançamento, uma gama simples e coerente para todos seus clientes. Alinhada com a estratégia de subida de gama da Marca, ela articula-se em torno de:
- três níveis de acabamento convencionais (Access, Active, Allure)
- acabamento GT Line
- versão GT

Esta última se apresenta como uma proposta topo de linha, exclusiva e decididamente dinâmica, e ainda assim perfeita para utilização diária. Destinado a verdadeiros conhecedores, o novo Peugeot 3008 GT associa todas as qualidades do novo SUV da gama – estilo marcante, interior surpreendente com o novo Peugeot ¡-Cockpit®, equipamentos high tech – com toque esportivo e exclusivo.


Para a Peugeot, a sigla GT é emblemática na história automobilística e corresponde a códigos específicos que a diferenciam e valorizam o seu condutor. Assim, a versão GT do novo Peugeot 3008 oferece:
- motor exclusivo: 2.0L BlueHDi 180 S&S, associado ao câmbio automático de seis marchas EAT6. É a versão mais potente da gama, proporcionando prazer ao conduzir;
- postura mais esportiva, com para-lamas alargados e pneus de 19'' de série (235/50 R19) montados em rodas BOSTON diamantadas de dois tons. Unicamente disponível na versão GT, este pneu com características dinâmicas está associado a um conjunto de suspensões especificamente desenvolvido para obter o melhor desempenho;
- conjuntos óticos altamente tecnológicos, com faróis Full LED de série e indicadores de direção sequenciais;
- proposta exclusiva de pintura da carroceria. Oferecendo de série o teto em dois tons preto brilhante Black Diamond, a versão GT disponibiliza em opção uma audaciosa pintura Coupe
Franche em três cores da gama (Cinza Platinium, Cinza Amazonite e Metallic Copper). Sempre com a parte traseira em Preto Perla Nera, o GT Coupe Franche confere ao novo símbolo da gama um estilo totalmente exclusivo e representativo do know-how da Peugeot;
- elementos de design exterior específicos e um ambiente interno refinado e esportivo.

No Interior: Novo Peugeot i-Cockpit®

O toque esportivo, tecnológico e chique da versão GT também caracteriza o habitáculo. O novo Peugeot i-Cockpit® - de série – revela um painel de instrumentos espetacular e altamente tecnológico. Desde o primeiro nível de acabamento, a experiência a bordo beneficia da riqueza interna e da modernidade quase futurista do habitáculo. A escolha dos materiais e a precisão dos ajustes contribuem amplamente para a elevada percepção de qualidade do habitáculo. O cuidado minucioso com os detalhes se reflete no trabalho dos designers para a versão GT. Sem ostentação ou extravagâncias, o veículo se destaca pelo toque discreto.


No seu interior, a versão GT apresenta um revestimento com costura exclusiva no painel de instrumentos, painéis de portas e apoios de braços centrais. Os mesmos pontos de costura em tons de cobre encontram-se nos bancos envolventes recobertos por dois materiais TEP/ Alcantara, ou em opção, por um couro Nappa Mistral. Depois de se instalar confortavelmente, o condutor é imediatamente atraído pela beleza do volante compacto - que ostenta o logo GT em aço cromado na base plana inferior – e cujo aro é revestido em couro.


Assim, o toque e o olhar se deixam encantar pelo acabamento em carvalho envelhecido do painel de instrumentos e dos painéis das portas. Este acabamento Grey Oak faz parte de uma tradição topo de linha e ao mesmo tempo moderna, ao propiciar um ambiente inspirado no home design. O toque de exclusividade no ambiente interno do GT repousa em inúmeros detalhes que testemunham do know-how da marca em matéria de bem-estar e sofisticação: toque de cromo acetinado no habitáculo, pedaleira e descanso para os pés em inox, soleiras das portas dianteiras em inox, tapetes com costuras cobreadas, revestimento de teto e das colunas em preto, etc.


A exclusividade se prolonga até o bloco de mostradores digitais com tonalidade acobreada. Graças ao i-Cockpit® Amplify, o novo Peugeot 3008 GT dispõe, de série, de um verdadeiro “maestro” para amplificar a sensação de condução. Ambiente dinâmico (com o pacote Driver Sport), intensidade das iluminações, animação das telas, parametrização do ambiente sonoro, difusão de fragrâncias delicadas, possibilidade de usufruir de um sistema de massagens multipontos nos lugares dianteiros, não falta nada!

Design Exterior Esportivo e Forte

O design exterior do novo PEUGEOT 3008 é impactante. Ao adotar todos os códigos característicos da família dos SUVs, ele surpreende pela força de sua expressão e pela coerência dos traços. As proporções são perfeitas e o desenho é inspirador. Na versão GT, o trabalho dos designers consistiu em apoiar-se nessas qualidades para manter a dosagem adequada. Sem exageros, para preservar a harmonia, mas mantendo as especificidades do modelo que garantem a sua exclusividade.


A face dianteira ostenta uma grade exclusiva. Larga, emoldurada não mais por uma barra cromada, porém de aspecto Sanded Chrome, ela ostenta o emblema da marca no centro de uma grelha quadriculada cromada. O para-choques exclusivo associado aos faróis full LED completa o conjunto.


O perfil elegante é realçado pela moldura dos vidros e da vigia lateral em inox, que juntamente com o friso em inox que corre ao longo do teto até o spoiler traseiro, enquadram com requinte e fluidez as superfícies envidraçadas. A linha de cintura assim destacada revela proporções que lhe conferem uma aparência menos alta e mais dinâmica do que a maioria dos concorrentes. Com caixas de rodas alargadas, aros de 19'', finas barras de teto perfiladas em alumínio e o monograma GT acobreado na lateral dianteira, o perfil é imponente! Ainda mais com a emblemática pintura “Coupe Franche”! O novo Peugeot 3008 GT pertence a outro mundo, aquele dos veículos excepcionais.


Pequeno detalhe, finalmente, que demonstra o cuidado e a minúcia dos projetistas: uma iluminação de boas-vindas em LED (localizada nas capas dos retrovisores) projeta orgulhosamente no solo o emblema da marca.

Na traseira, além do monograma GT na tampa, nota-se o escapamento com ponteiras duplas cromadas dispostas de ambos os lados do para-choque. Esses elementos de estilo estão perfeitamente integrados e contribuem para o aspecto chique e sóbrio.

Peugeot 3008 GT Line: Assinatura Topo de Linha

Há um ano e meio, a estratégia de subida de gama da Peugeot apoia-se numa proposta muito coerente que alia um estilo e uma atmosfera decididamente dinâmicos com motorizações mais acessíveis do que as disponíveis nas versões mais potentes. Foi assim que nasceu a oferta transversal GT Line que propõe ao cliente o benefício de um acabamento extraordinário e com personalidade marcante em veículos com motorizações intermediárias da marca.


Depois dos modelos 108, 208, 2008, 308 e 508, agora é a vez do novo Peugeot 3008 se beneficiar desse conceito alternativo em toda a sua gama de motorizações - com exceção do 1.6L BlueHDi 100 S&S e, naturalmente, do 2.0L BlueHDi 180 S&S, reservado exclusivamente para o GT.

Embora o acabamento e os equipamentos básicos refiram-se a versão Allure, o GT Line toma emprestado alguns de seus atributos da versão GT. Vemos assim no exterior – além do emblema GT Line nas laterais dianteiras e na tampa traseira:
- para-choques dianteiro exclusivo com faróis full LED e a grelha de grade GT;
- molduras e frisos da vigia lateral em inox;
- duplas ponteiras de escapamento cromadas;
- o teto Black Diamond de série;
- pintura “Coupe Franche” disponibilizada em opção.

O acabamento GT Line também conta com rodas de alumínio de 18'' diamantadas em dois tons e capas de retrovisores na cor Preto Perla Nera (ou cromadas no GT).


No interior encontra-se o mesmo ambiente esportivo e refinado do GT (com os pespontos acobreados), com exceção do acabamento Grey Oak, do revestimento dos bancos em Alcantara e das decorações e frisos que se mantêm em cromo acetinado. O condutor também tem o privilégio de usufruir, de série, do i-Cockpit® Amplify para seu bem-estar e de seus passageiros.


Com os acabamentos GT e GT Line, o novo Peugeot 3008 demonstra a ambição de proporcionar aos seus ocupantes sensações dinâmicas em um ambiente chique e requintado. Disponíveis a partir do lançamento comercial do carro, as duas versões do novo SUV Peugeot estão entre as mais atraentes e tecnológicas do mercado.

* Press Release/Peugeot Citroën do Brasil.

>>> PROPAGANDA


Duas opções do Pontiac Safari para 1980...

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>>> CARA DE CAVALO


Jeep Willys CJ3B 1954 apresenta um nível tão alto de qualidade em sua restauração, que já recebeu três importantes prêmios em eventos de antigomobilismo

O verde é uma das cores mais usadas nos Jeep, mas ainda bem que há quem curta outros tons. O empresário paulistano do ramo alimentício Fernando Cury, 50 anos, é um deles. Cury não é praticante de off-road, mas sim um amante de utilitários da linha Ford/Willys, da qual tem uma Rural Luxo 4×2 1972. “Retirei junto com meu pai ‘zero km’ na concessionária, quando tinha sete anos”, lembrou. Hoje a Rural, que passou pelas talas largas, rádios Tojo e outras modas dos anos 80, está como veio ao mundo e ganhou placa preta. O dono também possui um Jeep Willys 1965. “Queria ter um carro fabricado no ano que nasci”, afirmou.


O CJ3B fazia parte dos planos de Cury. Ele tem uma amiga cujo falecido marido tinha esse carro. “Ele teve filhas mulheres que não se interessaram, mas os sentimentos pela paixão do marido para com o 4×4 dificultaram o desapego ao Jeep”, comentou.


Até que, em novembro de 2010, Cury se encontrou com ela e disse que estava comprando um Jeep. Ela disse: “Você tem tanto carinho pelo Jeep quanto meu marido, fica com ele também?”, contou. Cury negociou o valor e acabou comprando no mesmo dia os dois Jeep, um CJ5 1965 e esse CJ3B 1954.


O Willys estava parado há oito anos num galpão. Ele mandou dar uma geral; trocou o tanque, as bombas, velas, a limpeza de carburador, revisão de freio e pouco depois saiu com ele curtindo, até que em janeiro de 2011, resolveu restaurá-lo. A decisão veio após ver uma edição da 4×4&Cia, onde há dois Jeep CJ3A (amarelo e o vermelho), feitos na oficina Max4.


Cury disse que seu o sonho era montar um carro completo e começou pela restauração do chassi. Ele descobriu uma empresa especializada em construir estruturas e carrocerias para Jeep antigos para que avaliassem as condições do chassi. Como a peça estava cheia de soldas e remendos resolveu repará-la e construir uma lataria nova, mantendo a grade dianteira, o quadro do para-brisa e a tampa traseira. As demais partes de lataria são novas, até os bancos.


O Jeep foi para a Max4. Após a reforma do chassi, restauração das partes e confecção da cabine, a carroceria foi alinhada, montada sob o chassi e pintada. A escolha da cor foi inusitada. Inicialmente a cor seria verde. “Pedi a opinião da minha esposa e filha, que disseram: ‘outro carro verde? Você já tem dois nessa cor!’, falou. “Um dia encontrei com a filha do ex-dono e contei a ela o dilema. Daí veio a surpresa. Ela disse que o pai se arrependeu de ter pintado de verde, pois ele era vermelho!”.


Pronto, ele voltaria a ter a cor original. O dono foi atrás de catálogos de época e viu que o tal vermelho era um vinho. “Naquele tempo só havia seis cores disponíveis: Gale Gray Poly, Beryl Green, Bristol Red (a cor do Jeep), Artic White, Coronado Sand e Kaven Black. Aí começaria a novela para elaborar a tinta e chegar ao padrão exato. Foram cinco amostras e diversas opiniões e palpites. Mas a escolha não poderia ter sido melhor.


Toda a parte mecânica, como diferenciais, câmbio, motor, molas, juntas, rolamentos, bomba de água, radiador, foram restaurados com peças adquiridas na Jipebras ou importadas dos Estados Unidos.


Cury ia até Mauá, SP, onde fica a MX4, pelo menos duas vezes por mês, apreciando e tirando fotos de todas as fases. “Falava para o Adilson que não tinha muita graça, pois não podia reclamar, dar palpites e ajudar em nada, pois tudo estava ficando melhor do que eu imaginava”, falou Cury, que apontou sua ansiedade como a parte mais difícil de todo o processo.


O Willys que você vê nas fotos foi finalizado em janeiro de 2013 e Cury ficou feliz com o resultado. O CJ3B é usado para passeios e lazer. “Utilizo meus carros antigos nos dias de rodízio, citou. Fernando agradece à esposa Denise e a filha Camila, pelo respeito à sua paixão, além do apoio da família. “Meu irmão e minha mãe, me deram um belo presente de aniversário: um jogo de pneus 600×16” militares”. E citou a equipe Max4, que achou excelente.

Um 54 Premiado

O Jeep Willys CJ3B 1954 de Fernando Cury conquistou o sonhado troféu de destaque no III Encontro Brasileiro de Autos Antigos em Águas de Lindoia, que aconteceu em Abril/2016. Já está em seu currículo a premiação no XX Encontro Paulista de Autos Antigos em Campos do Jordão (Abril/2015) e também no XVI Encontro Nacional de Pick-ups, Trucks e Carros Antigos em Águas de São Pedro (Set/2014). Estes 3 prêmios de destaque eram o sonho do proprietário.


O ultimo troféu teve uma característica especial, pois foi entregue para Fernando, por um mito do automobilismo, o Wilsinho Fittipaldi e também elogiado pelo presidente da FIVA (The Federation Internationale des Vehicules Anciens) Sr. Patrick Rollet, que entregou um adesivo para prestigiar o Jeep. Com 99,99% de originalidade, o Jeep conseguiu o reconhecimento e destaque.


Hoje, Fernando tem até dó de andar com o Jeep, para não sujar e utiliza somente para ir a passeios e encontros, permanecendo em sua garagem, devidamente coberto.

* James Garcia/4X4 Digital.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

>>> IMAGEM DA SEMANA


Fiat Ducato Cabine Tripla, ano 2011. Configuração exclusiva para a Europa.

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>>> PESO BRUTO


Volvo lança novo VM com PBT de 32 toneladas, voltado para segmento off-road

A Volvo inova mais uma vez ao lançar o novo VM com PBT (Peso Bruto Total) de 32 toneladas, 5,3 toneladas a mais de capacidade de carga que a versão anterior. A linha VM, que já oferecia uma ampla gama de veículos para atender às diferentes necessidades do transportador, agora tem um modelo para suprir uma demanda específica: o segmento de caminhões que atuam em trabalhos de terraplenagem, mineração leve e construção. “Estamos continuamente investindo para sempre termos a melhor solução para o transporte comercial”, declara Bernardo Fedalto, diretor de caminhões da Volvo no Brasil.


O novo caminhão chega proporcionando a maior capacidade de carga útil de sua classe. Será comercializado no Brasil e em todos os demais países da América Latina que aplicam a norma Euro 5 de emissões. As primeiras unidades serão enviadas para a rede de concessionárias da marca ainda este mês. “O VM com PBT de 32 toneladas vem para suprir a demanda do mercado para veículos com excelente relação custo-benefício no segmento off-road”, afirma Francisco Mendonça, gerente de caminhões Volvo.


“Desenvolvido e produzido na fábrica latino-americana de Curitiba, o VM conquistou o transportador por seu baixo consumo de combustível e grande disponibilidade em várias aplicações. Agora, estamos ampliando ainda mais nossa oferta”, ressalta Nilton Roeder, diretor de estratégia, desenvolvimento de negócios e suporte a vendas de caminhões do Grupo Volvo América Latina. “É um setor que precisa de caminhões com capacidade de carga intermediária e adequada a aplicações onde a intensidade e a severidade não exigem veículos de maior potência”, complementa Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo América Latina.


Equipado com o tradicional motor de 330cv e uma configuração de eixos 6x4, é também o caminhão mais leve em sua categoria, com uma tara que garante maior capacidade de carga útil e, assim, maior rentabilidade para o transportador. É bem mais leve que seus concorrentes: de 275 quilos a 1050 quilos.

Componentes do FMX

“O VM 330cv 6x4 com PBT 32 toneladas off-road compartilha alguns de seus principais componentes com a consagrada linha FMX da Volvo, voltada para o transporte pesado em condições severas”, afirma Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da Volvo América Latina. Ele tem, por exemplo, os robustos eixos trativos com redução nos cubos, bem como o eixo dianteiro de viga reta, e a mesma caixa de câmbio I-Shift do FMX, reconhecido como o melhor caminhão vocacional do País. “O VM com PBT de 32 toneladas traz mais robustez e confiabilidade na operação de transporte”, diz Tomasi.


Além disso, o novo caminhão mantém os mesmos atributos pelos quais a linha VM é reconhecida no mercado: alta disponibilidade, baixo consumo de combustível, baixa manutenção e uma cabine de fácil acesso, e que proporciona grande conforto para o motorista. “Não temos dúvida que o novo VM fora de estrada contribuirá decisivamente para aumentar a rentabilidade do transportador, que hoje experimenta uma conjuntura econômica de grande competitividade”, finaliza Roeder.

* Press Release/Volvo América Latina.

>>> NOVO KIA SPORTAGE


Kia aposta alto no design do novo Sportage

Enquanto testávamos o novo Sportage em Barcelona, cruzamos com um carro igual ao que é vendido hoje no Brasil (lançado em 2010) e tivemos uma inédita sensação ao ver um Kia que está saindo de linha: percebemos como seu desenho continua moderno. É o maior elogio que pode ser feito ao gigantesco salto que o estilo da marca coreana fez nos últimos seis anos, sob a batuta do maestro do design Peter Schreyer, ex-Audi.


Não dá para negar que a nova geração é bonita e ousada, talvez os maiores predicados do SUV, que deve estrear no Brasil ainda em junho. Ele virá alguns meses antes do irmão, o futuro Hyundai Tucson, que usa a mesma plataforma e ficará num patamar acima do atual ix35. As proporções do Sportage mudaram pouco, com um aumento de 4 cm no comprimento total e de 3 cm no entre-eixos, o que resulta principalmente em ganho no espaço interno.


Na cabine, somos recebidos por um banco traseiro com bastante espaço, permitindo que cinco adultos viajem com relativo conforto – há saídas do ar atrás. Esse banco oferece ajuste da inclinação do encosto (em 39 graus), útil quando for necessário ampliar o porta-malas, que originalmente possui 491 litros (com estepe de emergência, mais fino) ou 503 litros (kit de reparação de furos).


Saltando para o lugar da frente, percebe-se que o console central está levemente virado para o motorista, facilitando a consulta da informação e o manuseio de comandos. A visibilidade externa aumentou (as colunas dianteiras e traseiras estão mais finas) e a leitura dos instrumentos melhorou – há aqui um pequeno visor digital no centro, nas versões mais caras.


O painel revela superfícies com uma mistura de materiais macios (em cima) e duros (embaixo). No geral, a sensação é de um nítido ganho na qualidade de construção e acabamento. O destaque aqui é o sistema de recarga por indução (sem fio) – basta repousar o celular no console central. Também é novidade o recurso que permite abrir o porta-malas passando o pé sob o para-choque traseiro, bem útil quando as mãos estão ocupadas.


Um dos principais avanços do SUV está na adição dos sistemas de assistência (alguns opcionais), como frenagem de emergência ao detectar carros ou pedestres, aviso de mudança involuntária de faixa, farol alto que baixa automaticamente, alerta de veí­culo no ponto cego e aviso de carro se aproximando durante manobra de ré.


A gama de motores a gasolina na Europa é composta por dois 1.6 de injeção direta, o aspirado GDi (132 cv) e o turbo T-GDi (177 cv). As versões mais potentes têm tração 4x4 (as demais, só dianteira), com opção de câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas, com uma opção de dupla embreagem de sete marchas para o T-GDi. Em nosso test-drive, só havia a versão 1.6 GDi, que se mostrou silenciosa na maior parte do tempo. Mas bastou ter de fazer uma ultrapassagem para o ruído incomodar, já que o torque máximo é modesto (16,6 mkgf) e alcançado em alto giro (4.850 rpm).

No Brasil, a motorização a ser oferecida será outra: o mesmo 2.0 16V flex que equipa o ix35 atual, acoplado à transmissão automática de seis marchas e tração dianteira. Com até 169 cavalos e 20,4 mkgf a 4.800 rpm, este motor é menos moderno que as opções oferecidas na Europa, mas mais potente e forte que o 1.6 GDi, e cumpre seu papel sem maiores dramas.

A suspensão continua independente nas quatro rodas, mas usando agora molas mais rígidas. A dianteira recebeu um acerto para reduzir a tendência de sair de frente em curva rápida, situação em que a inclinação da carroceria está relativamente bem controlada. Nesse caso, porém, o motorista perceberá que a direção elétrica é macia demais e precisa de menos. O nível de conforto da suspensão se mostrou muito bom em qualquer tipo de piso, assim como o interior está mais silencioso. Mérito da rigidez do chassi (40% maior graças ao uso de aços especiais e ao para-brisa mais espesso) e coeficiente aerodinâmico que foi de 0,35 para 0,33 (isso teria reduzido em 2 dB do ruído do vento).


Todas essas melhorias embaladas por um visual tão atraente têm tudo para dar um gás no modelo mais vendido da Kia – foram 965 unidades no primeiro trimestre de 2016, à frente de Picanto (714) e Cerato (373). Os preços divulgados pela Kia na semana passada mostram um aumento sensível na versão de entrada (de R$ 103.900 para R$ 109.990) e top de linha (de R$ 122.900 para R$ 134.990). Enquanto o modelo mais básico concorre com as versões top dos SUVs compactos, a versão mais equipada já chega nos patamares de Honda CR-V, Toyota RAV4 e até Audi Q3. Resta saber por quanto chegará o New Tucson, que deve desembarcar no Brasil em agosto.

* Joaquim Oliveira/Quatro Rodas.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

>>> VÍDEO DA SEMANA


Passeando um pouco...

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>>> TOYOTA UBOX


Conheça o Toyota uBox – o carro projetado para a Geração Z

A Toyota já está projetando carros para estudantes muito antes da maior parte deles poder ao menos dirigir. Alunos da pós-graduação do Centro Internacional da Universidade de Clemson para Pesquisa Automotiva (Carolina do Sul/EUA), com a ajuda de alguns dos designers e engenheiros da Toyota, criaram um carro conceito especificamente para os membros empreendedores da Geração Z.


Como podemos ver, tem um exterior muscular, boa altura e algumas características de aerodinâmica interessantes – todas destinadas a jovens. Inteiramente construído em fibra de carbono, será um carro acessível “criando uma proposta de valor para uma geração jovem que tem pouco dinheiro para gastar”.


O interior é versátil e incorpora elementos impressos em 3D personalizáveis que podem ser criado pelo proprietário ou encomendados da comunidade online. Mais que customizáveis, o habitáculo foi projetado para ser utilitário tanto para atividades no fim de semana ao ar livre, bem como um espaço de escritório.


O uBox é alimentado por, como a Toyota coloca, um motor “compacto totalmente elétrico”, que é divertido de conduzir, potente e livre de emissões. Os ocupantes podem carregar eletrônicos, ferramentas elétricas ou outros dispositivos através das “tomadas de 110 volts localizadas por toda parte dentro e fora do carro.” Segundo seus criadores, a introdução do veículo no mercado será somente em 2020.

* Redação/Blog Canal Da Peça.