Hyundai i30 station wagon no Brasil. Batizada como i30 Crossover Wagon, a perua deve desembarcar por aqui ainda no primeiro semestre.Após o Tucson, o i30 é a menina dos olhos da Hyundai no Brasil. Lançado por aqui em junho de 2009, o hatch tem marcado ótimos índices de vendas de quase 3 mil unidades/mês no primeiro trimestre do ano. Se o i30 assumiu a liderança do concorrido nicho dos hatches médios, imagine o que o modelo faria diante de um segmento com poucos concorrentes? É o que a Hyundai vai descobrir ao trazer para o país a versão station wagon do carro, batizada como i30 CW, Cross Wagon, que vai enfrentar um nicho praticamente restrito ao modelo Renault Mégane Grand Tour, que vendeu apenas 277 carros em março, mas que também conta com a recentemente remodelada VW Jetta Variant e com o Peugeot 307 SW.
A configuração familiar chegou a ser exposta no estande da marca no Salão Internacional de São Paulo, em outubro de 2008, mas deve chegar ao Brasil um pouco atrasada, ainda no primeiro semestre. Em relação ao hatch, a station é 23 centímetros maior: são 5 centímetros a mais no entre-eixos de 2,70 m e 18 cm a mais de balanço traseiro. Tudo para aumentar o espaço disponível para bagagens, que passou de 340 litros para 415 litros.
Em matéria de estilo, o grande ponto de distinção está da coluna central traseira em diante. A começar pela terceira janela, trapezoidal e de maiores dimensões. A queda do teto é acentuada a partir da porta traseira, um caimento disfarçado pelo rack com barras longitudinais. As lanternas são verticais, como na versão mais curta, mas se espicham mais em direção ao topo das colunas. O que não quer dizer que não possa vir ao mercado a versão reestilizada apresentada no Salão de Genebra, no mês passado, que ganhou retoques que deixaram a parte frontal mais esportiva.
Como Dois Irmãos
Sob o capô, nada de diferente. A perua traz o mesmo 2.0 16V com variação de fase na abertura das válvulas, capaz de entregar 143 cv de potência a 6 mil rotações e 19 kgfm de torque a 4.600 giros. Há duas opções de câmbio: manual de cinco marchas e automático de quatro, com trocas sequenciais por toques na alavanca.
O pacote de equipamentos não deve se afastar do hatch. De série, o carro deve chegar com ar-condicionado, direção assistida, trio elétrico, sistema de som CD/MP3, freios ABS com EBD e airbag duplo. Uma lista que pode ser incrementada com pacotes de acessórios, que adicionam câmbio automático, bancos de couro, sensor de estacionamento, teto solar elétrico, retrovisores com rebatimento elétrico, controles eletrônicos de estabilidade e de tração, além de airbags laterais e do tipo cortina.
O que pode elevar igualmente o seu preço, dos R$ 54 mil pedidos pelo GLS manual aos R$ 72 mil do GLS top automático, preços ligeiramente inferiores ao que devem ser pedidos pela CW. E o modelo não é a única arma da Hyundai para ampliar a sua participação no mercado brasileiro - a marca está em 10º lugar, na cola da Toyota.
* Julio Cabral/Portal Vrum.
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