História de um modelo clássico da Kombi, transformado em um legítimo "muscle-car"!
No início dos anos 80, um piloto off-road chamado Frank Howard, decidiu realizar um antigo sonho: colocar um motor V8 em sua Kombi, que estava parada há um bom tempo. O modelo em questão era uma Samba ano 1959, uma raridade na época, e por isso mesmo, o idealizador do projeto encontrou resistência por parte dos amigos e especialistas, que consideravam uma "heresia" tal empreitada.
Mesmo assim, Frank seguiu com o projeto, comprando um motor V8 283 de um antigo Chevrolet e colocando em prática alguns rascunhos anteriores. Depois de muitos imprevistos, acertos, erros, noites em claro e uma enorme disposição, a Kombi tomava forma com o novo motor, além de uma revisão geral da suspensão, câmbio e freios, já que segundo o pai do projeto, "envenenar um carro é fácil, o difícil é domá-lo". Foi então que veio o maior problema: a falta de recurso financeiro, que acabou interrompendo precocemente os planos da Kombi V8.
Nessa época, a ideia de Frank já era bem conhecida na cidade, e foi um colega de profissão dele, Ivan Stewart, que resolveu levar o estudo adiante e fez muitas melhorias na Kombi, que em 1986, foi até matéria na Hot VW Magazine, uma das mais importantes publicações sobre Volkswagen dos EUA.
Em 1988, a Kombi trocava de proprietário pela terceira e última vez, comprada agora por Lon Atkinson por U$ 2.000 (!) que manteve a Kombi em dia até 1990, quando depois de participar de alguns eventos, foi obrigado a encostar a Kombi na garagem, devido a "morte declarada" do motor, que não resistiu ao tempo. Com este fato, o veículo ficou parado por mais de 15 anos, até uma outra publicação, denominada Hot Rod and Custom, encorajou o proprietário a colocar a Kombi nas ruas novamente, agora totalmente restaurada e com um motor Chevy 350 SB.
Atualmente, seu feliz proprietário participa de encontros pelos EUA e recebe muitos convites de revistas especializadas, para fazer matérias a respeito do veículo único que acabou em suas mãos e hoje faz parte da família, segundo palavras do próprio Atkinson.
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